Leite confirma bandeira vermelha e substituição do modelo de distanciamento controlado

ALTERAÇÕES

Leite confirma bandeira vermelha e substituição do modelo de distanciamento controlado

Salvaguarda da bandeira preta regional será extinta após publicação de decreto e novas regras entram em vigor a partir desta quarta. Sistema atual dará lugar a um modelo mais "aprimorado e adequado", diz governador

Leite confirma bandeira vermelha e substituição do modelo de distanciamento controlado
Foto: Divulgação
Estado

Em vídeo publicado há pouco nas redes sociais, o governador Eduardo Leite confirmou que o Rio Grande do Sul entrará em bandeira vermelha assim que um novo decreto for publicado. As novas regras devem entrar em vigor a partir desta quarta-feira, 28.

Também foi anunciado que o distanciamento controlado, implantado há quase um ano, será substituído por um novo modelo a partir da segunda semana de maio.

Para voltar à bandeira vermelha após dois meses, a principal medida determinada por Leite na alteração do sistema de distanciamento controlado foi a de extinguir a salvaguarda da bandeira preta regional. Isso permitirá a retomada das aulas presenciais, conforme o Piratini.

“Ela continuará existindo, mas só será acionada quando a ocupação de leitos por pacientes com covid estiver num ciclo de piora em 14 dias e atingir 0,35. E será desativada quando se observar um ciclo de melhora de leitos pelo menos 14 dias”, explicou Leite.

Quanto ao modelo de distanciamento controlado, considerado pioneiro no país, Leite diz que este será o último ajuste nas regras que existem nos termos atuais.

“Esse modelo seguirá existindo até 10 de maio, quando completará um ano de implementação. Depois de ter cumprido seu papel, vamos substituí-lo por um outro modelo, mais aprimorado e adequado a esta nova fase em que vivemos”, antecipou.

“Interferência equivocada”

Antes de anunciar as novidades, Leite fez um pedido de desculpas à população devido às recentes decisões judiciais que suspendem a volta das aulas presenciais. Ele reconhece o papel e importância do Judiciário, mas reforçou sua discordância quanto a situação.

“Essa interferência do Judiciário no processo, embora legítima e soberana, é absolutamente equivocada e incoerente. Ele usa o modelo e as formas criadas por nossa equipe técnica, mas despreza a análise que nossos técnicos fazem para definir o que deve ser restrito”, comenta.

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