Câmara endossa apoio à OAB pela abertura dos fóruns

Legislativo de Lajeado

Câmara endossa apoio à OAB pela abertura dos fóruns

Primeira sessão presencial desde 17 de fevereiro aprovou moção pelo fim do trabalho remoto no Judiciário

Câmara endossa apoio à OAB pela abertura dos fóruns
Sem projetos de lei na ordem do dia, vereadores fizeram uso da tribuna livre. Foto: Ramiro Brites
Lajeado

Após 69 dias de suspensão das atividades presenciais, vereadores retomaram, nesta terça-feira, 27, sessão na sede do Legislativo.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS) pediu a votação de uma moção de apoio para a reabertura dos fóruns. A proposta foi aprovada com duas posições contrárias.

O vereador Lorival Silveira (PP) defendeu que o regime de trabalho em casa, ou presencial, não modifica a qualidade do serviço prestado.

Sérgio Kniphoff (PT) acredita que a decisão sobre o home-office deve partir dos trabalhadores do judiciário.“É uma interferência entre poderes. Isso não compete a nós chegar nesse tipo de decisão”, argumenta.

O parlamentar e advogado Alex Schmitt (PP) apoiou a presencialidade dos fóruns. “Nós precisamos dar andamento as questões das vidas das pessoas”, disse. Para Carlos Ranzi (MDB), o posicionamento deve contemplar outras câmaras municipais. “Eu vejo que essa pressão e essa força seja extremamente necessária”.

Volta às aulas

A maioria dos parlamentares emitiu opinião sobre a volta das aulas presenciais no Rio Grande do Sul.

Secretário da Casa, o vereador Marcos Dal Cin (PSDB) leu, no início da sessão, carta das entidades representativas dos professores sobre a volta às aulas. Eles pedem vacinação aos docentes. O parlamentar salientou a disputa entre o governo estadual e o judiciário. “Difícil conviver em uma sociedade, onde a gente tem três poderes e cada um quer fazer da sua forma”, declarou.

Alex Schmitt defendeu que a volta das aulas não fosse condicionada a vacinação dos professores. Conforme ele, se a imunização dos profissionais fosse requisito, as aulas demorariam cerca de um ano a mais para retornar.

Para Sérgio Kniphoff, o momento não é adequado, em nenhum local do Brasil, para retomada das aulas presenciais. “Nós vamos chegar a 400 mil mortes e estão falando em flexibilizar”.

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