“O que não queremos mais é essa luta entre sociedade e Judiciário”

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“O que não queremos mais é essa luta entre sociedade e Judiciário”

Consultor empresarial Fernando Röhsig repercutiu as indefinições da volta às aulas no RS e as projeções do mercado para a economia na programação da Rádio A Hora 102.9

“O que não queremos mais é essa luta entre sociedade e Judiciário”
(Foto: Ana Carolina Becker)
Estado

“Um pai passa vergonha com o filho, pois gera expectativa na criança e prepara um roteiro com ela”. A afirmação é do consultor de empresas Fernando Röhsig no programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, nesta segunda-feira, 26. Ele repercutiu as consequências das decisões judiciárias a respeito da retomada das aulas presenciais no Rio Grande do Sul.

Conforme o comentarista, o anúncio de volta às aulas gera uma expectativa nos estudantes. “Se fecha as escolas, as crianças vão para casa e não acontecerá nada com quem tomou essas decisões porque não se discute a estabilidade e a remuneração do funcionalismo público. Esse juiz faz o concurso dele e toma decisões até se aposentar”, aponta.

Para ele, a sociedade está cansada. “A gente não ouve nada de redução de salário para ajudar quem precisa, de reduzir impostos”, acrescenta.

Segundo o consultor empresarial, as crianças são o grupo menos suscetível à contaminação e, por isso, defende a volta às aulas. “Vamos ter tentativas e erros. Precisamos tentar [a retomada das atividades] por onde teremos o menor impacto”, pontua.

De acordo com Röhsig, é necessário voltar a uma normalidade, mesmo que esta seja diferente do que se imaginava. “O que não queremos mais é essa luta entre sociedade e Judiciário que gera insegurança e animosidade”, afirma.

O consultor de empresas acredita que a Justiça irá recuar e liberar as atividades presenciais nas escolas.

Relatório Focus

O comentarista trouxe projeções para o cenário econômico brasileiro em relação a dezembro de 2021. Conforme ele, o PIB deve ter 3% de crescimento, mas sem recuperar o que perdeu no ano passado.

De acordo com os indicadores, o dólar deve ficar abaixo de 5,5% e o IGP-M ficará em 12%. Já a inflação deve chegar a 5%.

Röhsig salienta que administradores, principalmente do Banco Central, têm orientado de que haverá um equilíbrio nos próximos 60 e 90 dias. “Isso vai segurar a inflação”, aponta.

Ouça o comentário de Fernando Röhsig na íntegra:

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