“A sensação é de que vivemos em uma sociedade condenada, onde o setor produtivo é penalizado pela Justiça que reconhece a morte por covid-19 como acidente de trabalho”. A afirmação é da empresária Renata Galiotto ao programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, desta quinta-feira, 22. Em seu comentário semanal, analisou as consequências das restrições impostas ao setor empresarial e produtivo.
Conforme a empreendedora, o Brasil está enfraquecido por uma crise desde 2014. Quando as pessoas pensaram em se recuperar, a pandemia chegou e atingiu a todos. A dificuldade em sair desse cenário é ainda maior. “É um país de tanta instabilidade e insegurança, onde todo dia tem algo novo que impacta o setor produtivo”, pontua.
Renata prevê que muitas empresas deixarão de operar, assim como o desemprego que deverá estar em alta. “Não há um sinal de estabilização porque não tem uma força opositora de poder”, aponta.
De acordo com a comentarista, o Brasil é conhecido mundialmente por ser um país de judicializações. “Ficou provado que quem manda não é a política porque ela própria é coagida por atos do judiciário. Tem interferência do STF no Legislativo e Executivo”, sublinha.
A empresária ressalta que é necessário a sociedade se organizar de forma pacífica e unir forças para “brigar”. “Vivemos em uma guerra silenciosa que está corrompendo nossos valores e pilares”, salienta.
Para ela, as entidades empresariais deveriam se juntar para reverter essa situação. “Não sobram alternativas para as empresas”, sinaliza.
Segundo Renata, a melhor forma de combater a covid-19 é prevenir com a adoção dos protocolos de cuidados. “Começamos pelo ambiente de trabalho porque é ali que passamos a maior parte do tempo. Porém a contaminação maior acontece no sábado e domingo”, afirma.
Ouça o comentário completo de Renata Galiotto na íntegra: