“Temos uma competitividade menos agressiva na exportação do que no mercado interno”

Entrevista

“Temos uma competitividade menos agressiva na exportação do que no mercado interno”

Diretor da Finger Móveis Planejados participou do A Hora Bom Dia na manhã desta quarta-feira. Empresa exporta produtos para seis países

“Temos uma competitividade menos agressiva na exportação do que no mercado interno”
Crédito: Mateus Souza
Vale do Taquari

Com sede no município de Sarandi, no norte do Rio Grande do Sul, a Finger Móveis Planejados possui uma tradição de 43 anos no mercado e está presente em mais de 100 cidades pelo país com suas lojas showroom, incluindo Lajeado.

O diretor Edson Finger participou do programa A Hora Bom Dia na manhã desta quarta-feira, 21, na Rádio A Hora 102,9, e falou sobre as origens, a trajetória de mais de quatro décadas e o futuro da empresa do ramo de móveis.

Conforme Finger, a empresa foi fundada em abril de 1978 por seu pai, que por muitos anos foi funcionário de uma indústria moveleira. “Ele sempre teve uma visão empreendedora. E hoje continua atuante na empresa, diariamente, cuidando dos detalhes. Ele é muito preocupado com a qualidade do processo produtivo”, destaca.

Atualmente, a Finger Móveis Planejados conta com 260 colaboradores e gera, ainda, cerca de 50 empregos indiretos. A empresa exporta produtos para seis países: Uruguai, Chile, Paraguai, Peru, Portugal e Estados Unidos, que é para onde vai o maior volume.

“O Brasil tem um ponto forte que é a produção da madeira, que faz parte do setor do agronegócio. Somos celeiros nessa parte. E outros países têm uma dificuldade maior nesse item dentro do nosso segmento. A exportação é menos competitiva que o próprio mercado interno. Atuamos de forma mais direta junto à construtora, onde elas compram o edifício inteiro. Assim, temos uma competitividade menos agressiva do que no mercado interno”, explica.

Atuação na pandemia

No começo da pandemia, a fábrica da Finger Móveis Planejados chegou a interromper sua produção por duas semanas. Conforme Finger, foi uma medida preventiva, mas a empresa buscou, desde o início, tranquilizar seus funcionários.

“O início da pandemia gerou um choque para todo mundo. Busquei transferir uma certa tranquilidade a todos. Interrompemos a produção por duas semanas, devido ao pânico que se instalou. Olhando para o passado, entendo que isso foi desnecessário, mas queríamos tranquilizar as pessoas. E a empresa se preparou muito bem para retomar as atividades de forma segura”, comenta.

Em Lajeado

Uma das lojas onde a Finger está presente no país fica sediada em Lajeado, numa parceria que já dura quatro anos com a Mari Perin. A empresária esteve presente no estúdio nesta manhã, acompanhada do marido Márcio Dick, e ambos destacaram o sucesso do empreendimento neste período.

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