“A inflação aqui é muito forte”

ENTRE ASPAS

“A inflação aqui é muito forte”

O consultor empresarial Fernando Röhsig avaliou o mercado nacional e internacional na programação da Rádio A Hora 102.9

“A inflação aqui é muito forte”
(Foto: Ana Carolina Becker)
Vale do Taquari

O programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, conversou com o consultor de empresas Fernando Röhsig, na manhã desta segunda-feira, 19. Em seu comentário semanal, analisou os indicadores internacionais do mercado e destacou as projeções para a economia nacional.

Conforme o comentarista, os Estados Unidos e a China trazem números positivos para a economia. O país americano, que representa 25% da economia mundial, está com a utilização da capacidade das indústrias equivalente ao período pré-pandemia.

De acordo com o consultor empresarial, as “injeções monetárias que o Banco Central americano fez estão dando resultado”. Além disso, o país já vacinou metade da população adulta. Esses fatores contribuíram para que as notícias sejam positivas em relação à economia dos EUA. Já a China cresceu 18% comparado ao ano passado.

Segundo Röhsig, os custos estão diferentes e aumentaram em todos os lugares. “O resultado das companhias pode ser baixo porque não tem o efetivo equilíbrio entre oferta e demanda”, pontua.

O relatório Focus aponta que o IPCA deve chegar em 4,98% para dezembro. O PIB deve ter queda de 3,04%. Já o câmbio deve seguir estabilizado em 5,4%, enquanto a Taxa Celic fica em 5,25%. Para o comentarista, a situação no Brasil é mais “dramática” por conta da variação cambial. “A inflação aqui é muito forte”, salienta.

Conforme o consultor de empresas, o que deve ganhar destaque na imprensa internacional nas próximas semanas é a relação enfraquecida entre Taiwan e China. “Taiwan é um dos maiores produtores de semi condutores e está sofrendo restrições da China, pois ela não o reconhece como um território, mas sim como uma área chinês rebelde”, afirma.

Cerca de 80% da produção de semi condutores vem de Taiwan. Com as restrições, as indústrias mundiais sofrem com a falta desse produto. “Afeta a indústria brasileira, principalmente na área da eletrônica”, aponta.

Para ele, os americanos querem se apropriar do fornecimento dos semi condutores, o que pode elevar as tensões entre os países.

Ouça o comentário de Fernando Röhsig na íntegra:

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