A revolução tecnológica não existiria sem a existência de unidades capazes de armazenar informações. Em menos de cem anos de história, os computadores transformaram a sociedade com uma evolução vertiginosa, que foi acompanhada por sistemas de armazenamento cada vez mais eficientes, seguros, rápidos e com capacidades cada vez maiores.
Do ano 1900 a 1950, os cartões perfurados foram o principal meio de entrada, armazenamento e processamento de dados na computação institucional. Em 1947, nasce o Tubo de Willians, primeiro dispositivo digital de memória de acesso aleatório, com capacidade para armazenar até 0.625 kilobytes (Kb) de informação.
Na década de 1950, os tambores de memória, criados na Áustria quase 20 anos antes, se tornaram populares pela capacidade de armazenar até 17Kb de informações. Vale lembrar que, na época, os computadores eram máquinas enormes, disponíveis praticamente apenas em universidades e unidades governamentais de países desenvolvidos. Na mesma época, surge o primeiro sistema de armazenamento por fita magnética, o Uniservo.
Em 1956, IBM lança o RAMAC 305, primeiro computador com sistema de armazenamento em Disco Rígido (HD). O dispositivo chegou ao mercado no dia seguinte e tinha capacidade para armazenar até 5 megabytes (MB), um grande salto para a época. O RAMAC era formado por 50 discos magnéticos, contendo 50 mil setores.
Em 1980, a hoje Seagate lançou o ST-506, o primeiro disco rígido de 5″ 1/4. A primeira versão do disponibilizados tinha capacidade de 5 Mb após formatação. No ano seguinte, a empresa lançou o ST-412, de 10 MB foi lançado em fins de 1981.
Outro marco na história dos discos rígidos ocorreu em 1996, com o lançamento da série de Hds Seatgate Barracuda. Eles foram os primeiros a operar em 7.200 RPM, velocidade que se tornou padrão nas unidades de desktop.
Três anos depois, em 1999, a IBM lançou o primeiro disco rígido em miniatura. Chamado Microdrive, o dispositivo tinha uma polegada (2,5 cm) e armazenava até 170 Mb. O dispositivo permitiu o surgimento dos primeiros Ipods da Apple, câmeras digitais, entre outros equipamentos.
Uma das mais recentes tecnologias de armazenamento criadas, que hoje começa a se popularizar, é o SSD – sigla em inglês que significa Unidade de Estado Sólido. Mais veloz e silencioso é considerado o substituto dos Hds.
Silencioso, veloz e robusto
O SSDs se tornou item obrigatório para quem deseja maior capacidade de armazenamento e rapidez no computador. A tecnologia usa material sólido para o transporte de sinais elétricos entre transistores. Como o armazenamento é realizado em um ou mais chips de memória, o sistema economiza energia, pois não precisa alimentar motores ou componentes.
Além disso, por não ter peças móveis, o SSD é totalmente silencioso. Por usar memória flash, o tempo de resposta dos SSDs são menores do que um HD. Hoje, o SSD pode ser encontrado em formato pendrive e opções com até 10 Terabites de capacidade.
A evolução no armazenamento de dados avança a cada dia, e a Olicenter oferece as melhores opções para cada necessidade. A empresa realiza a instalação de SSD com 240 Gigabites de capacidade ao custo de R$ 499. Assim, permite acesso a essa tecnologia de alto desempenho, por um valor que cabe no seu bolso.
Dispositivos externos
Os dispositivos externos proporcionam portabilidade aos dados armazenados e ficaram populares a partir do surgimento dos primeiros disquetes, no fim dos anos 1960. As primeiras versões tinham oito polegadas e 80 Kb de armazenamento disponível. Nos anos seguintes, surgiu o modelo de 5,25 polegadas e, em meados dos anos 1990, se popularizou o formato de 3,5 polegadas e capacidade de armazenamento de até 1,44 Mb.
Em 1994 surge o ZipDrive. O periférico tinha formato semelhante ao disquete, mas com capacidade de 100 Mb de armazenamento inicialmente. Nas versões posteriores, o Zip Drive chegou a capacide de 750 Mb.
Surgido em 1985, o CD-ROM nasce para armazenar dados e músicas, com capacidade de até 650 Mb. Em 1990 surge o CD-R, disco que podia ser gravado em casa e, anos depois, o CD-RW, que permitia regravações. Em 1995, foi anunciado o lançamento dos DVDs. O disco, semelhante a um CD, tinha capacidade de armazenar até 4,5 gigabytes graças a uma nova tecnologia de leitura ótica.
Ainda nos anos 1990 foram lançados os primeiros cartões de memória, uma nova fronteira em portabilidade de armazenamento. Cada vez menores e mais potentes, os cartões de memória são usados até hoje em celulares, câmeras digitais e notebooks.
Outra tecnologia ainda em uso, o pendrive surgiu no ano 2000 com o objetivo de fazer backup e registrar dados para substituir os disquetes e, posteriormente, os CDs, devido sua maior portabilidade. Além disso, também são mais rápidos e contam com maior capacidade de armazenamento. Com a popularização do armazenamento remoto em nuvem, o uso de pendrives cai gradativamente.