Grupo promove nesta quinta-feira protesto pelo retorno das aulas presenciais

Em Lajeado

Grupo promove nesta quinta-feira protesto pelo retorno das aulas presenciais

Manifestação está prevista para o fim da tarde, no Centro de Lajeado. Ato também ocorre em outras regiões do estado. Movimento promete passeata pacífica

Grupo promove nesta quinta-feira protesto pelo retorno das aulas presenciais
No sábado passado, carreata também reivindicou fim da suspensão (Foto: Fábio Kuhn)
Lajeado

“Lugar de criança e adolescente é na escola”. Com essa frase estampada nos materiais de divulgação, uma manifestação é organizada por pais de alunos das redes pública e particular de Lajeado. A principal reivindicação do grupo, que também é composto por profissionais da rede de educação e outras pessoas da comunidade, é a liberação da volta das aulas presenciais.

“Pelos dados, nós já deveríamos estar em bandeira vermelha. Não estamos entendendo o porquê dessa perseguição com a educação. Abriu tudo, menos a escola. Isso é muito contraditório. Por isso, vamos unir forças e mostrar de novo o que queremos”, comenta Renata Cristina Wais, uma das organizadoras da manifestação em Lajeado.

O ato começa às 17h30 desta quinta-feira, 15. A concentração será na frente da prefeitura de Lajeado e a passeata vai seguir pela rua Júlio de Castilhos até o Posto Faleiro.

“É uma passeata pacífica. Vão ser seguidos todos os protocolos e cuidados. Ideia é que os manifestantes venham com balões nas cores amarelo e preto, além de cartazes com frases que mostrem a nossa reivindicação. Quem quiser ir com as crianças, também pode”, explica.

No último sábado, 10, uma carreata organizada pelo mesmo grupo e com a mesma finalidade também ocorreu no município. De acordo com Renata, a iniciativa de realizar mais uma ação surgiu depois que a reivindicação não foi atendida pelas autoridades.

Além de Lajeado, o mesmo ato ocorre em outros municípios do estado ao mesmo tempo, como em Caxias do Sul, Farroupilha, Santa Maria, Torres e Capão da Canoa.

“Como a bandeira não mudou de cor e não tivemos nosso pedido atendido, decidimos fazer mais um movimento, para não deixar a situação cair no esquecimento. Assim também não deixamos esfriar o engajamento e apoio que conseguimos até agora. Estudar é um direito. Não podemos mais permitir que as crianças fiquem dentro de casa”, finaliza.

 

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