Aos 93 anos, a professora Terezinha Schmidt Lermen faleceu na madrugada de terça-feira, 13, em Lajeado.
A cuidadora Climene Metz trabalhou cerca de sete anos com Terezinha e estava de plantão no momento do óbito. Ela conta que o óbito foi por causas naturais. “Morreu dormindo, simplesmente parou de respirar. Ela não teve nenhuma angústia”, relata.
O lar de Terezinha serviu de pouso para muitas pessoas que vinham de cidades menores para estudar em Lajeado. Ela também oferecia refeições aos estudantes que estavam longe das famílias. “Quando tinha uma pessoa que precisava estudar, precisava ficar na casa, ela ajudava. Deixava ficar na casa para ter condições. A casa sempre tinha uma comida a mais para as pessoas que ela acolhia”, conta a cuidadora.
Por conta da idade avançada, Terezinha já não caminhava e tinha dificuldade de comunicação, porém estava lúcida.
Carreira
Em 1946, Terezinha foi formanda da primeira turma do magistério da Escolas Normal Madre Bárbara. Como professora, ela foi uma das pioneiras do Colégio Estadual Castelo Branco. Ela também deu aulas no município de Progresso.
O grande destaque de Terezinha como educadora foi como catequista. Ela instituiu, em Lajeado, o catequismo familiar. Modelo de evangelização em que os pais dos alunos são envolvidos e frequentam algumas aulas.
Família
Terezinha foi casada com o ex-vereador Guido Arnoldo Lermen, que nomeia a Escola Municipal de Ensino Fundamental, do bairro Centenário.
Com Guido, Terezinha teve sete filhos, seis homens e uma mulher. A única menina foi batizada na capela do Madre Bárbara porque a Igreja Santo Inácio de Loyola havia sido incendiada na época.