“Além de não estarem se protegendo, continuam infectando outros”

ENTRE ASPAS

“Além de não estarem se protegendo, continuam infectando outros”

O economista Ardêmio Heineck participou da programação da Rádio A Hora 102.9 e analisou o contexto político e a falta de responsabilidade das pessoas diante da pandemia

“Além de não estarem se protegendo, continuam infectando outros”
(Foto: Arquivo A Hora)
Brasil

O programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, conversou na manhã desta quarta-feira, 14, com o economista Ardêmio Heineck. Em seu comentário semanal, avaliou o cenário político brasileiro e o não comparecimento das pessoas para aplicar a segunda dose da vacina contra a covid-19.

O comentarista define como “irresponsáveis” os 1,5 milhão de brasileiros que fizeram apenas a primeira dose. “Na região as orientações na hora da vacinação são grandes e a imprensa regional é fantástica, então é desleixo mesmo”, observa.

Heineck ressalta que o brasileiro precisa estar atento e saber cumprir suas obrigações. “Além de não estarem se protegendo e sujeitos a morrer, continuam infectando outros.”

Outro assunto abordado durante o comentário foi o cenário político atual. Conforme o economista, o Legislativo parece estar alinhado e sensível quanto às reformas estruturais que o país precisa. Já o Judiciário, na opinião dele precisa de uma atenção especial e de um reforço. “Os juízes lidam com todas as naturezas e lutam com a legislação desatualizada e descontextualizada, que beneficia o infrator”, afirma.

De acordo com Heineck, o STF está desassociado da realidade social, fazendo a política de “quem os indicou”. “Há intromissão no Legislativo para abertura de uma CPI, independente se é para o Executivo. Isso é inadmissível”, pontua.

Segundo o economista, o presidente Jair Bolsonaro sofre “bombardeio permanente” de críticas. “Tudo é associado a ele no sentido de desacreditar”, aponta.

Para ele, a população está desnorteada porque quem precisa dar um rumo é o Executivo, pois seria responsabilidade dele, mas este parece não dar.

Ouça o comentário de Ardêmio Heineck na íntegra:

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