“Podíamos estar com números de desemprego muito maior”

ENTRE ASPAS

“Podíamos estar com números de desemprego muito maior”

O consultor de empresas Fernando Röhsig participou da programação da Rádio A Hora 102.9 e avaliou o atual cenário econômico e as projeções de 2021

“Podíamos estar com números de desemprego muito maior”
(Foto: Ana Carolina Becker)
Vale do Taquari

O programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, recebeu na manhã desta segunda-feira, 5, o consultor empresarial Fernando Röhsig. Em seu comentário, avaliou o contexto econômico em meio à pandemia e as projeções para dezembro deste ano.

O comentarista classificou como “doses de otimismo” duas notícias, avaliadas por ele de forma positiva. A primeira diz respeito ao nível de emprego que está no mesmo estágio de pré-pandemia no Rio Grande do Sul. “Podíamos estar com números de desemprego muito maior”, analisa.

A segunda notícia é de que, a partir de terça-feira, 6, começa a ser pago o auxílio emergencial. “São mais de 40 milhões de pessoas que vão receber o benefício, isso é cerca de 20% da população brasileira”, pontua.

Conforme o consultor de empresas, o emprego e o benefício emergencial tendem a movimentar a economia. Apesar das notícias serem animadoras, ele ressalta que as pessoas não devem pensar que está tudo resolvido.

“Questões sobre a covid-19 não vão terminar em 60 dias. São 14 variantes de um novo vírus que é mais rápido e letal. Infelizmente vivemos tempos nebulosos. Como sociedade, temos que aprender muito”, aponta.

De acordo com Röhsig, é preciso vacinar os grupos prioritários e incluir os professores no plano de imunização. “Precisamos mentalmente nos fortalecer”, salienta.

Relatório Focus

Outro assunto abordado pelo consultor empresarial foi a projeção dos indicadores econômicos para dezembro de 2021. Conforme ele, a inflação começa a cair de 4,9% para 4,86%, este é o primeiro viés de queda depois de várias semanas de alta.

Segundo o comentarista, o PIB cai pela quinta semana, chegando a 3,17%. O IGM-P é algo que “incomoda”, já que o indicador continua acima de 30%.

Para Röhsig, a inflação e as “reformas que não andam no Congresso” são vistas de forma negativa no mercado, o que é um fator de risco. “Isso se reflete no dólar”, pontua.

Ouça o comentário de Fernando Röhsig na íntegra:

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