Doações que vão alegrar a Páscoa de mais de mil pessoas. Por meio de pacotinhos repletos de guloseimas, o projeto Corrente do Bem realiza mais uma de suas campanhas anuais. Dessa vez, é a “Toca do Coelho”. Uma maneira de alegrar a data para dezenas de famílias da região.
“Nos quase sete anos de projeto, sempre fizemos campanhas em datas específicas. E sempre buscamos ultrapassar nossas metas antigas. Ano passado, na ação de Páscoa, atingimos 500 pacotes. Neste ano dobramos a meta, fomos para mil. Fomos bem ousados. Mas graças às pessoas da comunidade, conseguimos alcançar essa meta. E acredito que vamos ultrapassar, porque ainda estamos recebendo guloseimas”, comemora a fundadora e coordenadora do Corrente do Bem, Carline Sell Ariotti.
A semana está sendo marcada pela confecção dos kits e também pela distribuição. Entre as entidades beneficiadas estão a Saidan, Vovolar, Abrigo São Chico e as APAEs de Lajeado e Cruzeiro do Sul. Carline explica que para escolher quais entidades serão beneficiadas por cada ação, o projeto seleciona aquelas que ainda não receberam parcerias, ou que não atingiram suas metas.
“Neste ano também entregamos alguns pacotes para as agentes de saúde. Elas retiram os kits com a gente e conforme fazem as visitas nas residências, já vão destinando os pacotinhos. Também entregamos doações para voluntárias, que não atuam com o nosso projeto, mas que fazem um trabalho parecido nas comunidades. Assim conseguimos atingir vários públicos, em diferentes lugares”, observa Carline.
Solidariedade em meio à pandemia
Mesmo diante de um dos momentos mais críticos da pandemia, o projeto conseguiu dobrar o número de kits para doação. De 500 para 1 mil. Uma prova de que em meio às dificuldades, é possível encontrar uma dose de esperança.
“Vejo que nesse momento atípico que estamos vivendo, muitas pessoas estão se solidarizando mais. E eu espero que isso continue. Espero que a covid nos dê uma trégua, mas que a solidariedade continue. Precisamos evoluir como seres humanos e a solidariedade faz parte dessa evolução”, defende a fundadora da entidade.
Para fazer as ações acontecerem, o projeto conta com a participação de voluntários. Na Corrente do Bem, são cerca de 25. Carline ressalta a importância dessas pessoas para o sucesso das campanhas, já que os voluntários são aqueles que doam tempo e energia para a causa.
“Ver o sorriso no rosto de quem ganha uma doação, não tem preço. Para um pai, ou uma mãe, que estão passando por dificuldade, isso dá uma gás. Tenho famílias que no início do projeto receberam doações e hoje são pessoas que doam para o projeto. Elas dizem: ‘um dia você nos ajudou, hoje é a nossa vez de ajudar’.
Quando isso acontece, a gente considera que alcançamos nosso objetivo, que é fazer a mudança interior de uma pessoa. Quantidade não é importante, mas sim qualidade. Quando a pessoa se sente bem fazendo a doação, ela transmite isso para família e amigos, e assim acaba contagiando outras pessoas”, finaliza Carline.