Por que se mudou para a região?
Mudei-me para a região a trabalho. Estava morando na cidade de Camaquã até meados de 2019, quando vi a oportunidade de remoção para a cidade de Lajeado, devido a fatores infraestruturais e acesso mais rápido a Porto Alegre.
Como começou o seu envolvimento com a música?
O envolvimento com a música aconteceu desde cedo, quando comecei a tocar de forma autodidata o violão de meu pai, aos 13 anos. De lá pra cá, busquei sempre colocar a música na trajetória de vida, muito embora não a enxergasse como algo que realizaria profissionalmente. Porém, a paixão estava presente. Foi quando no início da pandemia, comecei um curso sobre music business e vi na música uma oportunidade de trabalho, podendo fazer algo que realmente amo e colher frutos a partir disso, tendo começado também um curso de técnica vocal.
Fale um pouco sobre as suas produções autorais. De onde vem a inspiração?
Acredito que as inspirações para as minhas composições autorais venham daquilo que sou, do que vivi e tenho por viver. Dos livros que li, das experiências que tive e dos sonhos que ainda tenho. Ainda, da criação de histórias, não necessariamente minhas, mas na observação do mundo, as relações interpessoais e a visão que tenho sobre elas. Além disso, temas sociais também fazem parte das minhas produções, como o meio ambiente, e os problemas sociais que enfrentamos. Componho muito inspirado também na minha família, no amor, na busca da paz e da simplicidade. Dos dois singles lançados até agora, o primeiro, “Dos Tempos de Escola”, fala sobre uma paixão idealizada, um amor platônico nos tempos de colégio. E “Menina do Castelo” fala, em forma de história, sobre a busca dos sonhos, e acreditar que eles são possíveis.
Qual a importância da música em um momento como esse que vivemos?
De extrema importância. Existe uma frase que diz: “o padeiro faz o alimento para o corpo, e o músico, o alimento para alma”. Portanto, nesses tempos de pandemia, mais do que necessário a companhia da música para que possamos nos manter sãos, com a mente e o coração alimentados pela arte, a fim de que possamos passar essa fase da forma saudável possível.
Quais os desafios que enfrenta como músico?
Os desafios de um músico iniciante, sendo o aumento do engajamento orgânico um desafio. O orçamento reduzido. Com a pandemia, às dificuldades se agravam, pois não há a possibilidade de ir nos locais apresentar o trabalho para uma possível oportunidade, enfim acredito esses serem desafios bem comuns para a inicialização no universo musical.