“Se o setor empresarial já está com dificuldades, imagina uma ONG”

SOLIDARIEDADE

“Se o setor empresarial já está com dificuldades, imagina uma ONG”

Presidente da Adefil, Ernani Schuster participou da programação da Rádio A Hora 102.9 e destacou os problemas enfrentados pela ONG neste momento de pandemia. Saiba como ajudar

“Se o setor empresarial já está com dificuldades, imagina uma ONG”
Adefil está localizada no bairro São Cristóvão (Foto: Reprodução)
Lajeado

O presidente da Associação de Deficientes Físicos de Lajeado (Adefil), Ernani Schuster, participou do programa Redação nas Ruas, da Rádio A Hora 102.9, desta sexta-feira, 26. Ele contou as dificuldades enfrentadas pela ONG e as formas da comunidade auxiliar.

Conforme o presidente, a Adefil foi fundada em 1994 com o objetivo de resgatar as pessoas com deficiência que estavam em “esconderijos”. Atualmente, a ONG atende 80 famílias, entre crianças, adolescentes, jovens e adultos com deficiência, além de pessoas com dependência que precisam de cuidador.

Com sede própria no bairro São Cristóvão, a associação conta com psicóloga e assistente social que trabalham no fortalecimento dos laços familiares, além do cuidado da saúde mental. “Se você não faz um atendimento bem feito, pode perder uma pessoa por depressão”, pontua.

Na Adefil, os usuários eram provocados a realizar artesanato e praticar basquete em cadeira de rodas. Devido à pandemia, os encontros passaram a ser virtuais. O empréstimo de materiais e as orientações de como conseguir equipamentos pelo SUS continuam ocorrendo. “Se o setor empresarial já está com dificuldades, imagina uma ONG, que sobrevive com recursos municipais e com o que é arrecadado por meio de ações sociais”, aponta.

Para ajudar nas despesas de pagamentos fixos como manutenção da entidade e de equipamentos, a associação promove uma vaquinha solidária. Quem quiser contribuir com qualquer valor, pode acessar o link da Vakinha.

Schuster ressalta que, quem quiser, pode realizar um trabalho voluntário na Adefil. “Doação do seu tempo também é bem-vinda”.

Ouça a entrevista completa na íntegra:

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