Em reunião virtual realizada com deputados estaduais na manhã desta sexta-feira, o governador Eduardo Leite anunciou a criação de um Auxílio Emergencial destinado aos setores mais afetados pela pandemia da covid-19. O montante chega a R$ 130 milhões.
Serão beneficiadas empresas e trabalhadores do setor de alojamento e alimentos, bem como mulheres chefes de famílias com até cinco membros, que estejam em situação de extrema pobreza. A expectativa do Piratini é beneficiar diretamente quase 100 mil pessoas com a medida de auxílio.
O pagamento, conforme Leite, será feito em duas parcelas de R$ 1 mil para as empresas e duas parcelas de R$ 400 para os demais beneficiários.
“O que estamos apresentando já é dentro de um quadro de fragilidade fiscal. É um esforço monumental. Até pouco tempo atrás, não conseguíamos nem pagar em dia os salários do servidores. Sem dúvidas, gostaríamos de fazer mais”, salienta.
Além disso, o governo confirmou o aumento de incentivos para outros públicos via ICMS, como o esporte, a cultura e a assistência social. Serão destinados R$ 30 milhões a mais para projetos nestas áreas, passando de R$ 70 milhões para R$ 101 milhões.
Quem serão os beneficiários do auxílio emergencial gaúcho
- Empresas registradas e ativas no Simples Gaúcho com atividade principal registrada de alojamento ou alimentação – 2 parcelas de R$ 1 mil
- Microempreendedores registrados e ativos com atividade principal registrada de alojamento ou alimentação. (Exceção a fornecimento de alimentos preparados para consumo domiciliar) – 2 parcelas de R$ 400
- Trabalhadores do setor que tenham perdido o emprego ou não estão atualmente empregados – 2 parcelas de R$ 400
- Mulheres chefes de família com 3 filhos ou mais, com famílias de pelo menos 5 membros em situação de extrema pobreza não atendidos pelo Bolsa Família nem pelo Auxílio Emergencial Federal – 2 parcelas de R$ 400