A expectativa é que até a próxima semana o estudo, conduzido pelo BNDES, sobre a concessão rodoviária de estradas do Rio Grande do Sul, incluindo a ERS-130, ERS-129 e RSC-453, seja apresentado. O secretário estadual de Parcerias, Leonardo Busatto, participou de entrevista no programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, nesta sexta-feira, 26, e explicou que o documento deverá apresentar três prontos importantes.
O documento falará sobre os investimentos necessários para que possa ocorrer uma melhora na trafegabilidade e fluidez, além de pontuar onde serão as praças de pedágio ou se as atuais serão mantidas e a estimativa de valores que possam ser cobrados nessas praças. Após, haverá um tempo para que seja avaliado o documento e formuladas críticas e sugestões a respeito. O processo também conta com aprovação de Eduardo Leite e somente após isso será aberta uma consulta pública com todos os interessados pela rodovia para que possam debater o estudo e sugerir melhorias.
Somente após ouvir as demandas, ele será encaminhado ao Tribunal de Contas, órgão que valida o edital, para que ele seja publicado com todas as regras. A expectativa é de apresentar a empresa que ficará responsável pela concessão das rodovias até o dia 13 de dezembro.
Busatto comenta que alguns municípios já estão apresentando sugestões a respeito de trechos. “A gente tem certeza que essa concessão vai trazer diversos benefícios, dentre eles investimentos em duplicação, melhorias na segurança, viadutos, passarelas, segurança viária e redução do custo logístico e tempo de deslocamento”, diz.
A região do Vale do Taquari será beneficiado com parte da duplicação da RSC-453 e também questões que envolvem os serviços rodoviários como a disponibilidade de um mecânico e ambulância para os trechos. “No segundo e terceiro ano de concessão os usuários vão começar a ver as melhorias e duplicações”, garante.
Busatto não descartou a possibilidade de inclusão de uma ponte sobre o rio Taquari, após explosão do caminhão-tanque, ele garante que o assunto já foi pautado. “Existe a possibilidade, mas a concessão exige uma conta econômica em que investimentos necessários terão que ser pagos ao longo do tempo”, lembra.
Ouça a entrevista de Leonardo Busatto na íntegra