“Tive a infância construída com livros e árvores”

Abre aspas

“Tive a infância construída com livros e árvores”

Regiane Heinrichs Mallmann tem um longo envolvimento com o meio ambiente. Trata-se de uma paixão de infância, que logo se tornou parte de sua vida profissional. Bióloga, coordena há dez anos a Sala Verde, da Prefeitura de Estrela, desenvolvendo projetos importantes na área da educação ambiental. Atualmente, também trabalha como assessora pedagógica na 3ª CRE

“Tive a infância construída com livros e árvores”
(Foto: Divulgação)
Vale do Taquari

Como começou sua atuação na área de educação ambiental?
A paixão pela educação e o meio ambiente surgiu já na infância, a partir das vivências em ambas as área. Cito como exemplos o apoio dos pais na valoração da educação, o exercício do magistério, visitas ao sítio dos avós maternos, próximo ao rio Caí e, na época, no trajeto capital/interior, as paisagens nas atividades rurais da família paterna. Tive uma infância construída com livros e árvores.

Há dez anos, você atua na Sala Verde, da Prefeitura de Estrela. Qual é o objetivo deste espaço?
A Sala Verde Manoel Ribeiro Pontes Filho é um espaço de educação ambiental destinado a orientar e sensibilizar a comunidade quanto à conservação dos recursos naturais, bem como em promover o engajamento socioambiental em prol da melhoria da qualidade ambiental. A atuação como coordenadora me trouxe oportunidades e desafios em busca de uma sociedade com maior consciência ambiental, através do desenvolvimento de ações e projetos que tem mostrado resultados que minimizam os impactos ambientais locais e regionais.

Quais são os principais projetos desenvolvidos na Sala Verde?
Destaco os que são permanentes e os quais tive a oportunidade de estruturar ou reestruturar: a Formação dos Agentes Mirins de Educação Ambiental, o “Olha o Óleo”, o “Recolhimento de Equipamento Eletrônico e telefonia pós-consumo” e o Projeto da Logística Reversa. Alcançamos em torno de 54 mil pessoas, encaminhamos 953 litros de óleo de cozinha e 6,6 mil quilos de equipamentos eletrônicos para destinação ambiental correta. Também fizemos 300 visitas à Usina de Tratamento de Lixo, com esclarecimentos sobre a correta separação dos resíduos. É um compromisso grande estar à frente da implantação e continuidade de projetos tão importantes.

Hoje você também está na 3ª Coordenadoria Regional de Educação. Como o órgão trabalha com a educação ambiental?
É trabalhada de forma interdisciplinar. É um dos eixos da transversalidade, juntamente com a educação em direitos humanos e relações étnico-raciais, incentivando parcerias locais e projetos voltados à sustentabilidade, área de resíduos sólidos e recursos hídricos.

Na segunda-feira foi comemorado o Dia Mundial da Água. De que forma a data foi lembrada?
Tivemos o início do curso de Educação Ambiental promovido pela Seduc, em parceria com os institutos Akatu, Venturi e RGE. Em torno de 100 professores da rede estadual, dos municípios de abrangência da 3ª CRE, estão inscritos. Estaremos juntos, aprimorando conhecimentos e projetos sustentáveis para nossa comunidade local e regional.

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