A Stars Aceleradora foi criada em Lajeado com o objetivo do desenvolvimento regional. De acordo com o SEO, Aislan Menk, em entrevista ao programa A Hora Bom Dia, da Rádio A Hora 102.9, na manhã desta terça-feira, 23, o grupo é composto por lideranças regionais que entendem sobre o modelo associativista. “Esse modelo é a maneira mais eficiente de desenvolvimento da região por meio da inovação e tecnologia.”
O objetivo da aceleradora é promover o desenvolvimento de negócios de startups, de tecnologia e inovação da região para o mundo. Atualmente, a Stars está na fase final de formação do grupo com apenas 20 vagas para investidores. Ao são 100 vagas disponíveis.
Menk explica que é um modelo democrático de investimento. “Não importa o tamanho do investidor, se ele é pequeno ou grande, as cotas são iguais”, pontua. O investimento é de 36 parcelas de R$ 1.389. Entre os benefícios, segundo o SEO, para curto e médio prazo é o de reuniões mensais que contribuem para o networking e para o desenvolvimento do conhecimento na área. A médio e longo prazo se contribui para o desenvolvimento de uma nova matriz econômica na região e também há a possibilidade de retorno financeiro. “Não colocamos holofote no aspecto financeiro porque justamente é um negócio de risco. O que pode acontecer é ganhar dinheiro, mas se pode perder também.”
O grupo do Vale já investiu em seis negócios que estão espalhados em São Paulo, Maringá, Florianópolis e no Rio Grande do Sul – Porto Alegre, Rio Grande e Santa Maria –. “São empresas que vão desde a moda, agronegócio, turismo, tecnologia e todas essas acabam utilizando tecnologia na sua solução”, diz Menk.
Riscos
O gestor de aceleração da Stars, Guilherme Ozelame, que também participou da entrevista, destaca que há riscos. “O que ocorre no geral é que alguns negócios no meio do caminho dão certo e outra parcela dá mais ou menos e outra parcela que quebra no meio do caminho.”
O investimento, de acordo com ele, depende muito do perfil de cada um. “Se for considerar uma pessoa que tem a renda mais baixa e o valor é significativo dentro do contexto dela, sugeriria que não fizesse o investimento. Entende-se que o investimento em negócios de inovação não é a salvação.”
Ouça a entrevista na íntegra