7 notícias: Hospitais de Estrela, Arroio do Meio e de Progresso podem ficar sem remédios do kit de intubação

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7 notícias: Hospitais de Estrela, Arroio do Meio e de Progresso podem ficar sem remédios do kit de intubação

Confira o que é destaque na manhã deste sábado

7 notícias: Hospitais de Estrela, Arroio do Meio e de Progresso podem ficar sem remédios do kit de intubação
(foto: divulgação)

Os hospitais dirigidos pela Rede de Saúde Divina Providência, um em Arroio do Meio, um em Estrela, outro em Progresso e dois em Porto Alegre, estão em alerta para uma possível falta de remédios do kit de intubação. A informação foi confirmada pelo diretor geral de operações da rede, José Clóvis Soares. Ele fala que os hospitais possuem estoque para apenas oito dias.

A rede de saúde possui ao todo 640 leitos, 350 deles para pacientes com coronavírus e 122 leitos de UTI.

Na terça-feira a Secretaria da Saúde do Estado e Exército entregaram 35 mil medicamentos do kit intubação a 51 hospitais do RS, incluindo os cinco hospitais da Rede Divina de Providência. Já na quinta, o Estado enviou mais insumos para 30 casas de saúde. No entanto, o diretor fala que não foi suficiente.

Além disso, ele observa um expressivo aumento dos valores dos medicamentos do kit de intubação com o aumento das internações e define como oportunismo. “Temos medicamentos que custavam R$3,08 e agora custam R$17,45, outro que de R$12,58 passou para R$33,33.

Deputado propõe isenção de ICMS para equipamentos e insumos

Com o objetivo de facilitar as aquisições de equipamentos e insumos durante o enfrentamento à pandemia, o deputado Clair Kuhn (MDB) protocolou um projeto que isenta o ICMS desses produtos durante pandemias e epidemias. A ideia é que a proposta seja aprovada no plenário da Assembleia Legislativa o mais rápido possível, para que as isenções possam ser aplicadas ainda este ano.

Entre os materiais que ficariam sob a isenção, se aprovado o projeto, estão equipamentos para testagem e diagnóstico de vírus ou outras doenças infectocontagiosas. Também estão incluídos: medicamentos destinados a tratamento, álcool em gel 70%, respiradores pulmonares e equipamentos de respiração artificial congêneres, inclusive o oxigênio medicinal, luvas e toucas cirúrgicas, máscaras descartáveis de proteção facial, oxímetros e óculos de proteção.

Governo assina contratos para 138 milhões de doses de vacinas Pfizer e Janssen

O governo federal assinou dois contratos para a compra de 138 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde, 100 milhões de doses serão fornecidas pela Pfizer/BioNTech e outros 38 milhões pela Janssen, do grupo Johnson&Johnson. A expectativa é que os imunizantes sejam entregues até o final deste ano.

Segundo o ministério, a negociação com a Pfizer prevê a entrega de 13,5 milhões entre abril e junho e outros 86,5 milhões de julho a setembro. O contrato com a Janssen estabelece a entrega de 16,9 milhões de julho a setembro e 21,1 milhões de outubro a dezembro.

Presidente do Senado pede aos EUA permissão para comprar vacinas estocadas

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), solicitou nesta sexta-feira, dia 19, a permissão para comprar vacinas contra covid-19 estocadas e ainda sem previsão de aplicação nos Estados Unidos. Em ofício à vice-presidente americana, Kamala Harris, o senador justificou o pedido de “disponibilização emergencial” das vacinas reconhecendo que o Brasil é o “atual epicentro” da pandemia e que o avanço do novo coronavírus no País representa um risco ao Ocidente.

A iniciativa de Pacheco ocorre no momento em que o governo do presidente Jair Bolsonaro é pressionado a ampliar a oferta de imunizantes e acelerar a vacinação no País. Até o momento, pouco mais de 10 milhões de pessoas foram vacinadas, o que representa cerca de 5% da população.

Volkswagen suspende produção no Brasil com piora da pandemia

A Volkswagen informou nesta sexta-feira que irá suspender a produção de todas as suas unidades no País pelo período de 12 dias, devido à piora nacional generalizada da pandemia do novo coronavírus nas últimas semanas. A medida começará a valer a partir do dia 24 de março, até 4 de abril, com o objetivo de assegurar a saúde dos empregados das fábricas. Desta forma as atividades pararão nas cinco fábricas da empresa no Brasil, em São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP), São Carlos (SP) e São José dos Pinhais (PR).

Petrobras anuncia redução do preço da gasolina nas refinarias

A Petrobras anunciou, nesta sexta-feira, que o preço médio da gasolina em suas refinarias terá redução de R$ 0,14 por litro, o que representa uma queda de 4,95%. O reajuste começa a valer a partir deste sábado. O preço médio do combustível ficará em R$ 2,69 por litro. O diesel não sofre alteração, permanecendo em R$ 2,86 por litro.

O impacto do reajuste nas refinarias, porém, não repercute de forma imediata no custo da gasolina nos postos de combustível. De acordo com nota divulgada pela estatal, as variações para mais ou para menos estão associadas ao mercado internacional e à taxa de câmbio e têm influência limitada sobre o valor repassado aos consumidores finais.

Ministério Público pede ao TCU para trocar Bolsonaro por Mourão na gestão da crise da Covid-19

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) apresentou representação nesta sexta-feira pedindo o afastamento temporário do presidente Jair Bolsonaro das funções e competências administrativas relacionadas à pandemia de Covid-19. A medida é estendida aos ministros da Saúde, Casa Civil, Fazenda e outras autoridades que a Corte de Contas venha a identificar como responsáveis pela “atual situação caótica no atendimento público de saúde da população”.

A peça é assinada pelo subprocurador-geral Lucas Furtado e se baseia na Lei Orgânica do TCU que permite ao tribunal afastar temporariamente o gestor público em caso de indícios suficientes de que sua manutenção no cargo pode dificultar auditorias ou causar prejuízos aos cofres públicos.

No lugar de Bolsonaro, Furtado pede o reconhecimento da ‘legitimidade, competência administrativa e autoridade’ do vice-presidente Hamilton Mourão para nomear substitutos para os cargos das autoridades afastadas e comandar a execução de políticas públicas de saúde do governo federal durante a crise da covid.

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