Em live no meio-dia desta quinta-feira, 18, o governador Eduardo Leite anunciou a proposta de venda de ações da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). Ele lembrou, durante o pronunciamento, que no momento de campanha anunciou que não venderia a estatal.
Na lista de motivos apresentados para quebra de palavra foi a disposição de não deixar a companhar transformar-se na CEEE, com baixa capacidade de investimento e ineficiência provocada também pela burocracia.
Uma das principais justificativas de Leite foi a aprovação do marco regulatório do saneamento, que mudou as circunstâncias da atividade. O anúncio ainda depende da aprovação em Assembleia, mas a ideia é fazer, antes da venda do controle, a abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) que já estava prevista, com valor estimado em R$ 1 bilhão, em outubro. Parte desses recursos serão usados para reforçar o capital da companhia, para aumentar o interesse de futuros compradores da companhia, disse Leite.
Conforme matéria publicada pela GaúchaZH, o discurso do governador sobre as metas é genuíno: o marco do saneamento básico prevê a possibilidade de rompimento de contrato por descumprimento de metas. Também obriga as empresas do setor a investir de forma acelerada para suprir a gigantesca necessidade de fazer chegar esse serviço tão básico de saúde aos cidadãos.