“Decidir empreender é uma atitude de empoderamento”

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“Decidir empreender é uma atitude de empoderamento”

O assunto será tema de Live da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (ACIL) no dia 23, a partir das 12h. A transmissão ocorre pelo Facebook e YouTube

“Decidir empreender é uma atitude de empoderamento”
Para Evelise a empatia é um dos diferenciais na resolução de problemas (Foto: Divulgação)
Vale do Taquari

A mulher precisa lutar para mostrar à sociedade que “seu lugar” é onde ela quiser, inclusive à frente de seu próprio negócio e que características biológicas não definem ou limitam sua competência e capacidade.

Um exemplo disso é o constante crescimento do empreendedorismo feminino, que mudou o mercado de novos negócios e promete avançar ainda mais nos próximos anos. O assunto será tema de Live da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (ACIL) no dia 23, a partir das 12h. A transmissão ocorre pelo Facebook e YouTube.

Participam da reunião a fundadora e diretora da Malharia Anselmi, Maria de Loudes Anselmi, a empresária e coordenadora do Fórum Executivo da ACIL, Camile Bertolini Di Giglio, e a arquiteta e integrante do Fórum da Mulher Empresária (FME) da ACIL Evelise Ribeiro.

Para Evelise, o empreendedorismo feminino favorece a diversidade de negócios, graças às perspectivas inovadoras identificadas por quem decide empreender. Para ela, ser empresária é um sonho e ser empreendedora é um desafio diário.

“Decidir empreender é uma atitude de empoderamento e desempenha um papel importante para reduzir as diferenças entre as oportunidades de crescimento na carreira para homens e mulheres.”

Outro diferencial da mulher empreendedora, citado por Evelise, é o fato de elas trazerem a empatia, o que muitas vezes representa o ponto crucial para resolução de problemas complexos nas empresas, independentemente do porte.

“Somos multifuncionais. Líderes nas nossas empresas, casas, escolas e ainda estamos em desenvolvimento contínuo. Tudo isso com muito orgulho. Inovação, essa é a palavra chave. Resolução de problemas com criatividade, empatia e muito profissionalismo.”

Para saber

De acordo com a pesquisa Empreendedorismo Feminino no Brasil, publicada em 2019 pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) em parceria com o GEM (Global Entrepreneurship Monitor), o Brasil tem mais de 24 milhões de mulheres empreendedoras.

Além disso, o Brasil tem a 7ª maior proporção global de mulheres em novos negócios. Por outro lado, o rendimento médio mensal da empreendedora brasileira é 22% menor em comparação com os empreendedores homens, embora elas possuam um nível de escolaridade 16% superior.

O estudo constatou ainda que 44% delas empreendem por necessidade, com o objetivo de superar o desemprego ou aumentar a renda, por exemplo. Uma média de 40% delas também empreende sem ter uma experiência anterior no setor.

Nos últimos dois anos, o número de mulheres que se tornaram a principal fonte de renda em casa também subiu de 38% para 45%, superando o percentual de mulheres na condição de cônjuge (situação verificada quando a principal renda familiar provém do marido).

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