Nesta semana, durante o evento “Ta Na Mesa”, promovido pela Federação das Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), o governador Eduardo Leite, sinalizou a possibilidade da retomada da cogestão no dia 22 de março. Fato que contribui para a retomada das atividades.
Em entrevista ao programa A Hora Bom Dia, da Rádio A Hora 102.9, na manhã desta sexta-feira, 12, o presidente da Federasul, Anderson Trautman Cardoso, ressaltou que as principais demandas da entidade são pela retomada do modelo de cogestão e a volta das atividades por parte do comércio não-essencial. “O comércio já deu sua contribuição duas semanas fechado”, enfatiza.
Conforme Cardoso, o que diferencia atualmente o essencial do não essencial são os protocolos adotados nos estabelecimentos. Enquanto um precisa testar funcionários e realizar a aferição da temperatura na entrada, o outro só pode atender na porta ou no modelo pague e leve.
A Federasul acredita que seja necessário que os gestores municipais voltem a contribuir sobre a situação de cada município. “O governo tem que olhar com uma perspectiva um pouco mais ampla para todo o estado porque há uma realocação quando uma região está superlotada, você utiliza a capacidade hospital de UTI de outra”, complementa.
“Não é no comércio que o vírus se dissemina”, afirma. Ele ainda reforça que nos estabelecimentos comerciais são tomados todos os cuidados. “São protocolos mais severos que em casa.”
O fechamento dos estabelecimentos por mais tempo vai acarretar, de acordo com ele, prejuízos. “Estamos no momento mais grave de todos, reconhecemos a gravidade, mas não é o comércio que gera a disseminação do vírus”, diz. Cardoso ressalta a importância de seguir evitando e combatendo as aglomerações, principais fatores que contribuem para o aumento dos casos de coronavírus.
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