Ampliação de quatro para oito leitos críticos, aumento de oito para doze vagas na internação, implementação de um pequeno bloco cirúrgico e a possibilidade de estacionarem dois veículos para descarga dos pacientes. Essas são as principais melhorias projetadas à ala de Emergência do Hospital Bruno Born (HBB). O setor está em reforma desde novembro do ano passado.
Com previsão inicial de conclusão em seis meses, a obra ainda não tem data para acabar. Além da demora de insumos da construção civil ocasionada pela pandemia, conforme o diretor executivo, Cristiano Dickel, a reforma tem particularidades pela condição interrupta do serviço realizado no hospital.“É uma obra que leva mais tempo que o normal, ela acontece por etapas. A primeira etapa já começou com a readequação da porta de entrada da emergência”, explica.
O setor atende, atualmente, entre 1,5 mil e 2 mil pacientes, em estado crítico, por mês.
Aumento nos gastos
Para finalizar a obra, o Hospital conta com o apoio de doações de empresas locais. Outros tipos de ajuda, conforme Dickel, seriam para o custeio do serviço.
“Os nossos insumos aumentaram muito com o volume de pacientes covid que nós estamos no hospital. Os gastos, de 20 de fevereiro a 8 de março, já houve um aumento de R$ 1,2 milhão só nos custos. Luvas, materiais de proteção individual, aumento com custo nos resíduos de lixo, oxigênio e outros materiais que são necessários para o atendimento dos nossos pacientes”.
O Hospital Bruno Born aumentou, desde o início da pandemia, de dez para 27 leitos de UTI destinados a pacientes da covid-19.