“Aumento de qualidade e valorização ao produtor são pontos dessa certificação”

Agricultura

“Aumento de qualidade e valorização ao produtor são pontos dessa certificação”

Níveis de produção e exportação devem aumentar após estado ser reconhecido como livre de febre aftosa. Secretário da Agricultura, Covatti Filho, falou sobre o assunto na manhã desta quinta-feira no programa A Hora Bom Dia

“Aumento de qualidade e valorização ao produtor são pontos dessa certificação”
(Foto: Divulgação)
Estado

A expectativa do secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho, é que a exportação e a produção aumentem após certificação do Rio Grande do Sul como livre da febre aftosa. A confirmação foi dada na quarta-feira, 10, pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.

Em entrevista ao programa A Hora Bom Dia, da Rádio A Hora 102.9, nesta quinta-feira, 11, comemorou o resultado. “Hoje o RS tem oito plantas que são habilitadas para exportar carne sem osso para a China. A partir desse resultado e com a expectativa do certificado, a partir de maio, vamos poder levar carne com osso para a China e aumentar níveis de produção e exportação.”

Covatti destacou que a intenção é abrir mercados com outros países, como o Japão, para exportação de carne bovina. “Vamos conseguir acrescentar U$S 1,2 bilhão depois dessa certificação”, pontua. Além do aumento no faturamento, há expectativa de abertura de novas vagas de emprego, investimentos e valorização da proteína. Atualmente, a carne gaúcha não acessa 70% dos mercados potenciais. Outra vantagem da condição é o preço pago ao produtor, que tende a aumentar entre 25% e 30% a partir da evolução de status sanitário.

A certificação garante ainda mais reconhecimento ao Brasil pela qualidade da carne bovina. “Países estarão se interessando para comprar a carne, por cortes específicos e que podem também ser disponibilizados nos mercados para os consumidores brasileiros”, observa.

Gado em pé

Covatti explica que já está sendo feita uma conversa com os produtores para que não falte matéria-prima para a venda. No ano passado, foram comercializados 26 mil gado em pé para a Turquia e países do oriente médio. “Vamos ter valorização do produto”, ressalta.

A exportação em nível de pé também aumentou e devido a isso é preciso trabalhar para que não falte o produto.

Redução no consumo

Com a pandemia e as restrições de aglomeração houve uma queda no consumo de carnes com osso, principalmente, para o churrasco. “A gente vê que o mercado está se reorganizando em função da pandemia e as pessoas comendo mais em casa. Com a redução de consumo de carnes nobres, se cria um novo produto para que se tenha aceite interno.”

Ouça a entrevista na íntegra

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