Todos municípios do Vale têm interesse em compra coletiva

Imunizante

Todos municípios do Vale têm interesse em compra coletiva

Termo de adesão enviado pelo Consisa foi assinado pelos 38 municípios consorciados

Todos municípios do Vale têm interesse em compra coletiva
(Foto: Arquivo A Hora)
Vale do Taquari

Os 38 prefeitos da região assinaram o termo de adesão do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Taquari (Consisa) para manifestar interesse na compra de vacinas contra a covid-19. O objetivo da iniciativa é ampliar a disponibilidade de doses e, assim, acelerar o processo de imunização.

A iniciativa é uma parceria liderada pela Famurs, Associação de Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal) e Associação Gaúcha de Consórcios Públicos (Ageconp).

“São 19 consórcios participando desse grupo de trabalho. A estimativa é reunirmos cerca de 300 municípios de todo o Estado”, comenta Marcos Scorsatto, presidente do Consisa e prefeito de Itapuca.

O número total de municípios interessados deve ser divulgado ainda nesta semana. De acordo com Scorsatto, a partir de agora o grupo de trabalho inicia o processo de contato com as empresas fabricantes de imunizantes. Até o momento, não é possível discutir valores e prazos, já que não se sabe quando essa compra seria permitida e, consequentemente, nem quantas vacinas seriam necessárias.

“Hoje somente o Governo Federal consegue comprar. A prioridade é dele. Mas uma comissão do nosso grupo vai visitar o Instituto Butantan, para conversar com representantes do laboratório”

Posição do Ministério

De acordo com Scorsatto, o Ministério da Saúde deixou claro que a intenção do governo federal é não deixar que os municípios comprem a vacina.

“Segundo eles, o governo vai disponibilizar vacinas suficientes a todos. Mas sabemos que a vacinação em massa é o caminho para salvar vidas e proporcionar a retomada da economia. E é isso que estamos cobrando dos órgãos. Pelo cronograma iremos até final do ano para vacinar toda a população. Mas até quando a economia vai aguentar?”, questiona.

O presidente do Consisa ainda explica que a movimentação também serve como maneira de pressionar o Governo.

 

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