“Ou a gente vira esse jogo, ou afundamos com esse vírus”

ENTRE ASPAS

“Ou a gente vira esse jogo, ou afundamos com esse vírus”

Empresária Renata Galiotto participou do programa da Rádio A Hora 102.9 e destacou em seu comentário que o aumento de casos de coronavírus é reflexo da irresponsabilidade da sociedade

“Ou a gente vira esse jogo, ou afundamos com esse vírus”
(Foto: Ana Carolina Becker)
Vale do Taquari

O programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, conversou na manhã desta quinta-feira, 4, com a empresária Renata Galiotto. A falta de comprometimento e responsabilidade por parte da população diante da pandemia foi destaque do comentário.

Conforme a empreendedora, a sociedade sabe da pandemia há um ano, o quanto o coronavírus é contagioso e sofre mutações, bem como que “todos devem manter os cuidados”. “O peso da irresponsabilidade nos trouxe a esse cenário”, define.

Segundo ela, as notícias durante a semana não foram boas. “Hospitais de pequeno porte estão lotados. Pessoas na fila de espera no interior e não tem onde levá-las porque o estado está sobrecarregado”, aponta.

Para Renata, não há outra saída para diminuir a circulação do vírus do que parar com as aglomerações. “Existe uma esperança do jovem despertar e se comprometer com o próximo. Não adianta políticas públicas se as pessoas não se conscientizarem. Ou a gente vira esse jogo, ou afundamos com esse vírus”, salienta.

 

Responsabilidade com a empresa e o coletivo

Renata comparou a necessidade de respeito às regras impostas devido à pandemia com a importância do comprometimento dos profissionais com suas empresas. “A maioria das companhias tem horário, mas não se cobra isso, se cobra o comprometimento. É honrar e ter amor pela marca que carrega no peito. Se você não está engajado com os propósitos do local em que trabalha, não é responsável para com seus colegas, dificilmente você ficará dentro de uma empresa. E é esse comprometimento que atravessa as paredes e vai até a sociedade”, pontua.

De acordo com a empresária, não existe medicação exclusiva para o tratamento do coronavírus e que a vacina é “uma esperança, mas não é a cura”. Segundo ela, na maioria dos casos, a contaminação não ocorre nas empresas, mas sim nos finais de semana que é quando se perde o controle. “Não podemos deixar que o pânico e o desespero tomem conta. Para isso é necessário ter atitude e assumir as consequências”, ressalta.

Ouça o comentário de Renata Galiotto na íntegra:

Acompanhe
nossas
redes sociais