“Nós não cogitamos lockdown nesse momento”

Pandemia

“Nós não cogitamos lockdown nesse momento”

Em entrevista, Marcelo Caumo disse que seguirá adotando as medidas da bandeira preta. Além disso, fala em adoção de regras mais rígidas para o município

“Nós não cogitamos lockdown nesse momento”
(Foto: Arquivo A Hora)
Lajeado

“O que Lajeado vivenciou no ano passado e que não pretende voltar a vivenciar é a paralisação da indústria”. A frase é do prefeito Marcelo Caumo durante entrevista ao programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, na manhã desta quinta-feira, 4. Ele diz que não cogita o lockdown, mas pode adotar medidas mais rígidas na bandeira preta que seguirá em vigor no Rio Grande do Sul na próxima semana.

Afirmou que respeita a posição da 16ª Coordenadoria Regional de Saúde que, em nota, recomendou que municípios adotassem lockdown, mas que “Lajeado não cogita fazer essa proposta”. No entanto, quando fala sobre a ampliação das restrições de bandeira preta refere-se ao serviço essencial. “Talvez se opte por restringir essa lista de serviços essenciais para que se diminua ainda mais a circulação de pessoas, mas isso não é uma definição tomada ainda”, diz.

Caumo reconhece que a circulação de pessoas no centro da cidade reduziu, mas que ainda há um grande número de pessoas nas ruas. “Uma das polêmicas que existe diz respeito ao rotativo. O rotativo não é essencial, mas nós optamos por manter o rotativo funcionando porque não é o momento de circulação desnecessária. Ano passado suspendemos e gerou uma movimentação maior.”

O prefeito ainda lembra que o fato de não aderir ao lockdown não ameniza a situação do coronavírus. “Esse último apelo é para que a população utilize o máximo de consciência e responsabilidade para que efetivamente não tenha aglomerações e possa controlar a disseminação que foi muito elevada nas últimas semanas”, explica.

Aquisição de vacinas

O gestor municipal garante que possui R$ 3 milhões reservados para a possível compra de vacinas. “Nós estamos atentos a todos os movimento que tem acontecido. Esse de adquirir a vacina ainda é muito nebuloso, mas acreditamos que é importante estar atento aos avanços e possíveis passos que podem ser dados”, pontua.

No momento, Caumo está em contato com a Frente Nacional de Prefeitos que propõe um consórcio nacional para aquisição de vacinas. “Fizemos o cadastro, mas não há garantia sobre o tema”, diz. Além disso, também contatou o vice-prefeito de Porto Alegre, Ricardo Gomes, pedindo viabilidade de Lajeado integrar o consórcio da região metropolitana para as vacinas, mas outras cidades da região metropolitana também fizeram o cadastro junto à Frente Nacional de Prefeitos.

Ouça a entrevista na íntegra

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