Hospitais menores pedem auxílio financeiro

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Hospitais menores pedem auxílio financeiro

Alta demanda e consumo elevado de oxigênio aumentam gastos nas casas de saúde de pequeno porte

Hospitais menores pedem auxílio financeiro
Nesta semana, consumo de oxigênio no Hospital de Bom Retiro aumentou em mais de 300% (Foto: Divulgação/Fernando Dias)
Vale do Taquari

Os hospitais de pequeno porte na região atendem, com recursos limitados, os pacientes de covid-19. O alto consumo de oxigênio e utilização de medicamentos específicos provoca necessidades financeiras nas instituições. Marques de Souza, Bom Retiro do Sul e Nova Bréscia lançam campanhas de arrecadação para manter entidades em pleno funcionamento.

A ala covid-19 do Hospital de Caridade Sant’Ana (HCSA), de Bom Retiro do Sul, enfrenta superlotação. A capacidade de leitos foi ampliadas de seis para 10, por conta da alta demanda. Conforme a diretora do HCSA, Simone Diedrich, por conta da falta de leitos no estado, as casas de saúde de menor porte precisam atender e curar os pacientes com recursos limitados.

Com a alta nos atendimentos, o consumo de oxigênio aumentou em cerca de 300%. Antes da pandemia, o hospital utilizava cerca de 60 metros cúbicos (m³) do elemento por semana. Ao longo da pandemia, eram utilizados 200 m³ por semana. E, nesta semana, a casa de saúde registrou 120 m³ em 24 horas.

Para seguir com atendimentos, o hospital lançou campanha de arrecadação para seguir oferecendo o suporte aos pacientes que necessitam de oxigênio. As doações podem ser direcionadas para a casa de saúde por meio de PIX, com o número do CNPJ: 92770221/0007-52 da instituição.

Marques de Souza

O presidente da Associação Hospitalar de Marques de Souza, Marco Aurélio Trindade, busca recursos com administrações municipais de cidades próximas. A casa de saúde atende com 83% da capacidade e possui cinco leitos semi-intensivos, dos quais três estão ocupados. Além de o hospital investir cerca de R$ 2 mil em oxigênio diariamente.

Conforme Trindade, os três pacientes que necessitam de cuidados mais intensivos ocupam cerca de 15% do repasse mensal do SUS ao hospital. “Está muito complicado manter a instituição neste momento. Precisamos de um suporte urgente”, explica.

Cruzeiro do Sul

No Hospital São Gabriel Arcanjo, de Cruzeiro do Sul, o administrador Ramon Zuchetti esclarece a instituição registrou aumento no consumo de oxigênio por atender pacientes covid-19 que necessitariam de UTI. “Estamos com um caso de intubação e outros três com uso de oxigênio”, relata.

A casa de saúde também estuda remanejo de leitos para atender mais pessoas. Conforme Zuchetti, neste momento, o hospital está se sustentando com os recursos em caixa. “Ainda não sabemos o cenário nas próximas semanas, mas por enquanto, estamos em dia”, reforça.

Nova Bréscia

No Hospital São João Batista, de Nova Bréscia, que atende também pacientes de Coqueiro Baixo e Capitão, a situação é semelhante. Conforme a assistente administrativa e financeira da casa de saúde, Géssica Dellazari, a quantidade de oxigênio antes utilizada em 15 dias, agora é suficiente para um dia.

Nesta semana, a instituição retomou a campanha de doação de dinheiro para a compra de equipamentos de proteção, medicamentos, além de comida e água. Os depósitos podem ser realizadas nas contas da entidade: Cooperativa Sicredi – agência: 0136 / Conta 81503-9; Banco do Brasil – agência: 4714-7 / conta 6099-2; Banrisul – agência: 0914 / conta 0605037602; e PIX por meio do CNPJ: 87.316.618/0001-43.

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