Entidades empresariais se posicionam contra lockdown

PANDEMIA

Entidades empresariais se posicionam contra lockdown

Adoção do lockdown foi solicitada por órgãos de saúde regionais. De acordo com a nota enviada à imprensa por Acil, Sindilojas e CDL Lajeado, não está nas empresas a causa primária da propagação do vírus

Entidades empresariais se posicionam contra lockdown
(Foto: Gabriel Santos/Arquivo A Hora)
Vale do Taquari

As entidades empresariais Acil, CDL Lajeado e Sindilojas Vale do Taquari, em nota publicada nesta quinta-feira, 4, se manifestaram contra a adoção do lockdown solicitada pelos órgãos de saúde regionais. De acordo com a nota, não está nas empresas a causa primária da propagação do vírus. “Pelo contrário, as empresas abertas salvam vidas e famílias. Todo o trabalho é essencial à vida.”

A Nota cita o parecer de especialistas e a experiência de países em que a adoção não teria reduzido a propagação do vírus. Segundo as entidades, o fechamento das empresas “teria impacto real na sobrevivência da própria comunidade.”

As organizações ressaltam ainda, a necessidade da obediência às medidas de controle, aos protocolos de higiene e distanciamento social. “É de fundamental importância, principalmente, a real conscientização da comunidade para a não aglomeração em qualquer nível, começando pelas festas de família, grupos de amigos e mesmo a proximidade física entre duas pessoas. Neste sentido, entendemos como estratégica a adoção da técnica do tratamento preventivo, defendida por médicos de nossa região como importante ferramenta no cuidado da saúde de maneira geral e prática adotada de forma exitosa há séculos pela humanidade”, diz trecho.

A Acil, CDL Lajeado e Sindilojas Vale do Taquari exigem que o poder público municipal e estadual continuem cumprindo – com responsabilidade e rigor crescente – cada um a sua parte nas questões relacionadas ao investimento em equipes de saúde e ampliação da capacidade hospitalar, intensificação da fiscalização, aumento da testagem e a aceleração no processo de vacinação. No âmbito do governo federal, “que sejam renovadas as medidas de suspensão dos contratos de trabalho, prorrogação de impostos e facilitação do crédito às empresas e pessoas físicas proibidas de trabalharem.”

O texto finaliza com uma crítica. “Governantes: tomem medidas proativas, com trabalho e investimentos no lugar certo, focados. Digam-nos como fazer e não somente o que somos proibidos de fazer, como sustentar a família dos nossos trabalhadores. Juntos, com iniciativas responsáveis e ponderadas, venceremos o momento difícil.”

 

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