Sete meses após a enchente histórica que atingiu o Vale do Taquari, Lajeado chega à fase final das obras de recuperação das margens. A reconstrução iniciou em novembro em 13 pontos da orla do rio Taquari, e tem prazo até o fim de fevereiro para ser concluída. Administração municipal pede prorrogação da licitação para contemplar mais uma área afetada.
A obra foi orçada em R$ 4,2 milhões e executada por duas empresas, a PAP Consultoria de Investimentos e a Construtora Giovanella. Os recursos são provenientes do Ministério do Desenvolvimento Regional, por meio da Secretaria Nacional De Proteção e Defesa Civil. Conforme o engenheiro que acompanha a obra, Isidoro Fornari Neto, os pontos contemplados estão praticamente prontos, porém há a solicitação de ampliar o projeto e contemplar mais um ponto utilizando as sobras do material da obra.
De acordo com o engenheiro, a administração autorizou a medição do ponto considerado precário, próximo a esquina da rua Oswaldo Aranha com a rua Bento Gonçalves, após a recuperação das margens não atingir a meta total de utilização de recursos.
“Nós observamos uma plataforma com estrutura duvidosa que necessita de intervenção e reforço, e projetamos utilizar o restante desse recurso neste local. Por se tratar de verba federal, encaminhamos um novo projeto pedindo ampliação do prazo de conclusão e inclusão do local”, explica.
A administração municipal aguarda a análise e autorização do novo projeto por parte de técnicos do Governo Federal. Conforme Fornari, é necessário a ampliação do prazo de finalização e para dar andamento no processo. “Com a sinalização positiva, contemplamos mais um ponto”, reforça.
Recuperação
As obras contemplaram dois pontos da rua Bento Rosa, próximos à Associação Atlética Municipal, nove pontos na rua Osvaldo Aranha, sendo dois pontos próximos ao porto dos Bruder, na esquina com a Júlio de Castilhos, na esquina Bento Gonçalves e cinco pontos próximos ao supermercado Rede Super, e na Avenida Beira Rio, primeiro no início do Conservas e outro em uma das curvas, próximo à divisa com Cruzeiro do Sul.
Conforme Fornari, foram utilizadas pedras fragmentadas para restabelecer a base da orla e substituir os materiais levados pela força da água. “A intenção da obra é proteger a orla para que não ocorram novas erosões”, esclarece.