“Que o Estado siga flexibilizando para as escolas”

EDUCAÇÃO

“Que o Estado siga flexibilizando para as escolas”

Diretor do Ceat, Rodrigo Ulrich, participou do programa na Rádio A Hora 102.9 e avaliou a decisão do Estado de suspender parcialmente as atividades nas instituições de Ensino

“Que o Estado siga flexibilizando para as escolas”
(Foto: Laura Mallmann/Arquivo A Hora)
Lajeado

O diretor do Colégio Evangélico Alberto Torres (Ceat), Rodrigo Ulrich, participou do programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, desta quarta-feira, 24. Em pauta, foi avaliada a decisão por parte do Estado de suspender parcialmente as atividades nas instituições de Ensino e a importância de se manter as escolas abertas.

O governador Eduardo Leite anunciou na tarde de segunda-feira, 22, a possibilidade da manutenção das aulas presenciais na educação infantil e no 1º e 2º ano do ensino fundamental. Conforme o diretor do Ceat, a expectativa é de que, havendo a continuação da bandeira preta nas próximas semanas, se amplie o número de turmas a serem atendidas. “Que o Estado siga flexibilizando para as escolas”, reforça.

De acordo com Ulrich, a instituição vem acompanhando com apreensão o aumento de casos de coronavírus e salienta que a situação é “preocupante para todos nós como sociedade”. Apesar disso, vê a escola como um local seguro. “Conseguimos seguir uma série de protocolos para que não haja a disseminação do vírus nesse espaço. Não estamos livres e nem imunes, mas a experiência tem nos mostrado desde setembro o quanto é possível trabalhar”, pontua.

Segundo o diretor, toda situação de suspeita que aparece no ambiente escolar é feito um diálogo com a vigilância epidemiológica de Lajeado. “Existe um controle muito grande nas questões sanitárias. Há uma confiança na escola”, afirma.

No Ceat, como observa Ulrich, houve dois casos confirmados de coronavírus em um universo de 1,5 mil alunos. Há ainda, 16 situações de alunos que estão isolados. “O isolamento começa precocemente, por isso não tivemos situações complexas”, aponta.

Conforme o diretor, as instituições privadas trabalham em duas linhas de ação no que diz respeito à vacinação dos profissionais da educação. A primeira é através da solicitação de que o sistema público de saúde inclua esses profissionais no grupo prioritário para a imunização. Já a segunda é relativa à comercialização da vacina por parte das escolas privadas, o que pode ser mais difícil tendo em vista a procura intensa pelo insumo. “Se eu imunizo os profissionais vulneráveis, eu dou um passo diferente. Se conseguirmos vacinar nossos 100 professores teremos um outro contexto”, avalia.

Ouça a entrevista do diretor do Ceat, Rodrigo Ulrich, na íntegra:

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