Prefeitos defendem cogestão. Piratini anuncia posição nas próximas horas
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Agravamento da pandemia

Prefeitos defendem cogestão. Piratini anuncia posição nas próximas horas

Associações de municípios querem manutenção do sistema que permite regras menos rígidas para funcionamento das atividades

Prefeitos defendem cogestão. Piratini anuncia posição nas próximas horas
Governador realizou live com presidentes de associações regionais e Famurs nesta segunda-feira / Crédito: Reprodução
Estado

Reunião virtual realizada na manhã desta segunda-feira, 22, entre o governador Eduardo Leite e a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) indica a manutenção do sistema de cogestão. A decisão final será tomada à tarde, em reunião do gabinete de crise.

O sistema de cogestão, criado em agosto do ano passado, permite que regiões possam adotar regras menos rígidas do que as previstas nas bandeiras em que foram classificadas no Distanciamento Controlado. Pela rodada preliminar, divulgada na sexta-feira, 11 regiões ficaram em bandeira preta

O apoio a manutenção da cogestão foi quase unânime entre os presidentes das associações de municípios que participaram da discussão, entre eles o prefeito de Santa Clara do Sul, Paulo Kohlrausch, que comanda a Amvat desde o começo do ano.

“Nossa decisão é praticamente idêntica às demais. Um momento de dividir responsabilidades. Somos apoiadores do modelo de cogestão, pois entendemos que o problema de fiscalização não é de CNPJ e sim de CPF. Da mesma forma, entendemos que possamos manter o funcionamento das escolas da rede municipal. Nossas crianças estarão muito mais seguras na escola, com os professores e diretores”, justificou.

Já o presidente da Famurs e ex-prefeito de Taquari, Maneco Hassen, diz que, independente da decisão tomada, os gestores públicos devem se unir pelo cumprimento das normas e convencer a população de que aquele é o melhor caminho. “O principal para retomar a consciência da sociedade é que, a partir da decisão tomada, nós enquanto gestores públicos façamos coro com ela, ainda que não seja a ideal. É importante passar mensagem de segurança, unidade e concordância com a decisão tomada pelo governo do Estado”, afirma.

Ao final da reunião virtual, Leite, que defendia a suspensão da cogestão, pediu que os gestores assumam o compromisso de exercer “com muito vigor” a fiscalização. “Temos que dar visibilidade a isso. Precisamos mostrar com clareza que não estamos vivendo em condições normais”, alerta.

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