O descuido de parte da sociedade em relação à pandemia e o aumento do número de casos de coronavírus foram assuntos do comentário feito pela empresária Renata Galiotto, no programa Frente e Verso da Rádio A Hora 102.9, desta quinta-feira, 18.
Conforme a empreendedora, o que mais se viu no feriado de Carnaval foram as aglomerações em praias e festas clandestinas. Enquanto isso, 92% das UTIs do estado estão lotadas, sendo necessário cancelar cirurgias eletivas. “As pessoas estão com medo de ir no hospital porque tem gente que não está levando a sério, sobretudo, os jovens.”
Para Renata, a situação traz uma sensação de impotência diante do agravamento do cenário. “É uma revolta grande. Em Encantado a situação piorou”, aponta.
A empresária, que trabalha em indústria farmacêutica, ressalta que a única forma de diminuir a circulação do vírus é usando máscara, álcool gel e mantendo o distanciamento. “Logo vamos estar na mesma situação de Manaus, em que as pessoas estão chegando ao ‘monte’ nos hospitais.”
É necessário mudar a postura. “Ainda dá tempo de termos uma consciência coletiva. Peço encarecidamente para que pensem no próximo e evitem as aglomerações”, solicita.
Conforme ela, as variantes que estão sendo encontradas em vários estados do Brasil e em outros países são mutações naturais de qualquer vírus. “Está na nossa mão, ninguém está imune e essas mutações atingem até as pessoas que já pegaram a covid-19”, reforça.
Renata salienta que não existe medicamento, somente vacina para o tratamento do coronavírus. “Todos estão acompanhando o quanto o processo está lento e que não há doses suficientes. Quem pensa que passou, que 2020 ficou para trás, 2021 será o ano de teste de fogo para a gente.”
Ouça o comentário da empresária Renata Galiotto na íntegra: