Problemas no trevo principal, nos acessos às localidades e falta de retornos na rodovia. Essas são as principais demandas apresentadas pela administração de Marques de Souza sobre projeto elaborado pela CCR ViaSul, concessionária da BR-386, para a duplicação da rodovia.
Em encontro com a imprensa, representantes da administração municipal, equipe técnica, vereadores e defesa civil detalharam os problemas encontrados no projeto original. Da mesma forma, apresentaram possíveis soluções.
O prefeito do município, Fábio Mertz, enfatiza que o governo não é contra a duplicação da rodovia. “Queremos a obra. Mas existem questões que prejudicam muito a nossa comunidade. E, principalmente, oferecem perigo para aqueles que circulam pelo local e moram nos arredores”, comenta.
Uma das revindicações é o acesso principal ao município. Com o projeto realizado pela CCR, quem acessa Marques de Souza ou Travesseiro terá que realizar retorno em local perigoso, ou então se deslocar cerca de 8km até encontrar o próximo acesso em condições mais adequadas.
“Eles precisam perceber que do lado de cá também tem uma equipe técnica, que faz análises. Eles precisam nos ouvir. Precisam interagir com a comunidade”, comenta Evandro Muliterno de Quadros, assessor jurídico da administração.
Outro ponto é a falta de retornos no trecho da duplicação localizado em Marques de Souza. Governo propõe que dois novos pontos sejam adicionados ao projeto. “Em outros trechos da BR, em outros municípios, encontramos retornos a cada 2km, em média. No nosso trecho teremos apenas um em 12km. Isso não é aceitável”, comenta o engenheiro civil, Samir Battisti.
Reuniões
Na próxima semana, reuniões estão marcadas em Porto Alegre e em Brasília. Na segunda-feira, 08, a equipe de governo agendou um encontro com representantes da CCR, para apresentar formalmente os apontamentos. Na terça-feira, 09, a reunião é com o Senador Luis Carlos Heinze, que busca intermediar uma audiência com a Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT).
