Escola municipal inicia ano letivo sem PPCI em Travesseiro

Processo

Escola municipal inicia ano letivo sem PPCI em Travesseiro

Instituição de ensino municipal nunca teve plano de prevenção contra incêndios. Nova gestão de governo planeja encaminhamento de processo licitatório e quer iniciar obras no segundo semestre deste ano

Escola municipal inicia ano letivo sem PPCI em Travesseiro
Adequações na estrutura do prédio devem ser iniciadas no segundo semestre de 2021 (Foto: Bianca Mallmann)
Vale do Taquari

A única escola municipal de ensino fundamental de Travesseiro não tem um Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio para a volta às aulas, que ocorre no dia 17 de fevereiro. De acordo com o governo local, a EMEF Pedro Pretto nunca teve PPCI. O Executivo prepara o processo licitatório para promover as adequações no prédio, mas as obras devem iniciar apenas no 2º semestre.

Segundo o prefeito Gilmar Southier, a estrutura do educandário existe desde a década de 40. Na época era um colégio estadual. Com a emancipação, em 1993, se tornou municipal. “A escola nunca teve um PPCI. Com o passar dos anos ela teve sua estrutura adequada para comportar o aumento no número de alunos. Mas nunca foi realizada uma conferência nos itens de segurança. Essa é uma questão herdada da administração anterior. Agora precisamos agir e resolver isso o quanto antes”, comenta.

A titular da Secretaria da Educação, professora Michele Träsel, diz que o município tem ciência dos perigos da falta de PPCI. E, por isso, o governo dará atenção especial ao processo. “A educação é um dos destaques do nosso município. Não adianta termos recursos humanos e um projeto pedagógico muito bom, se não tivermos como oferecer segurança para os alunos”, diz a professora.

Conciliar obras e alunos em aula. Este será o principal desafio. O prefeito diz que a situação será analisada com cautela. O que se sabe é que obras serão realizadas. “Vamos começar pela ampliação. Transferir banheiro e refeitório para o novo espaço. Depois, é hora da parte interna. Claro que teremos transtornos, mas as obras vão seguir buscando a segurança das crianças, professores e de quem circula pelo espaço”, comenta.

Adequações

Portas inadequadas, falta de saídas de emergência, infiltração e goteiras. Esses são alguns dos problemas encontrados no educandário. A secretária ressalta o trabalho complexo que vem pela frente.

“Não temos nenhum plano de evacuação para os alunos e professores. Tudo precisa ser calculado de acordo com o fluxo e o espaço. No ginásio, por exemplo, vamos projetar mais uma porta de saída de emergência, em razão da quantidade de pessoas que o local comporta”, comenta a secretária.

Licitação

O projeto de melhorias e adequações já existe. De acordo com o governo municipal, o documento foi aprovado pela Câmara de Vereadores em 2018, mas foi arquivado. Agora, deve ser iniciado o processo licitatório para reforma e ampliação da escola.

“A ideia é ainda em fevereiro, ou no mais tardar em março, lançar o plano de licitação. Tem a questão burocrática, precisamos respeitar prazos. Mas no início do segundo semestre queremos ter definida a data de início das obras”, diz o prefeito.

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