Reunião nesta quarta-feira pode definir retomada na rede particular

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Reunião nesta quarta-feira pode definir retomada na rede particular

Sindicato que representa as instituições de ensino particulares sugere que a volta às aulas ocorra de forma 100% presencial e obrigatória, pleito também defendido pelo governo de Lajeado

Reunião nesta quarta-feira pode definir retomada na rede particular
Foto: Arquivo A Hora
Vale do Taquari

O formato da volta às aulas nas instituições de ensino da rede privada do Rio Grande do Sul deve ser definido ainda esta semana. Nesta quarta-feira, 3, uma reunião de representantes do setor com o Gabinete de Crise do governo do estado deve resultar em encaminhamentos. Há uma forte tendência pelo retorno na próxima semana em alguns municípios, como Lajeado, mas ainda sem os critérios definidos.

Entre as escolas particulares, o desejo é pelo retorno de forma 100% presencial, com base no pedido encaminhado pelo Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe) em janeiro. O governo de Lajeado ajudou na formatação do pedido, já que pleiteia a mesma reivindicação, para a rede municipal.

Presidente do Sinepe, Bruno Eizerik (Foto: Divulgação)

Conforme o presidente do Sinepe, Bruno Eizerik, cada escola tem autonomia para determinar seu dia de volta às aulas. Quanto à forma de retorno, hoje pode ocorrer com limite de 50% de ocupação das salas de aula e os pais podem decidir se levam os filhos à escola ou se os mantém no ensino remoto.

“A volta seria 100%, exceto aqueles com comorbidades. A ideia é que não seja como no ano passado, onde cabe às famílias decidir pela volta ou não do aluno ao ensino presencial. Defendemos isso no comitê estadual. Por melhor que seja o ensino remoto, não temos dúvidas que não é igual a uma aula presencial”, argumenta Eizerik.

Rede estadual

A presença obrigatória de alunos que não façam parte do grupo de risco nas salas de aula já é defendida por integrantes do Gabinete de Crise, como o secretário estadual de Educação, Faisal Karam.

Inclusive, o pedido do Sinepe abrange também a rede pública de ensino, solicitação que também é avaliada pelo Piratini. Pelo calendário proposto pelo governo, a rede estadual retoma às aulas em 8 de março, com atividades presenciais e remotas.

Prejuízos na formação

A experiência da volta às aulas em 2020, para Eizerik, mostrou que as escolas estão em condições de receber os estudantes de forma segura. “Nos possibilitou aprender bastante. Acima de tudo, de aprendermos que a escola é um local seguro, e de tranquilizar as famílias, pois jamais abriríamos as portas das escolas se não fossem seguras”, afirma.

Desde o fim do ano passado o Sinepe levanta a bandeira pela volta 100% presencial das aulas na rede privada. “Entendemos que não é uma decisão fácil de ser tomada. Mas o prejuízo na formação geral dos alunos é maior do que o risco que eles tem na questão que envolve a saúde”, pontua o presidente do sindicato.

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