O estudo de um medicamento antiviral, chamado de plitidespsina foi tema da entrevista da biomédica Raquel Birck, no programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, na manhã desta segunda-feira, 1º de fevereiro.
Conforme Raquel, o medicamento foi testado em 54 pacientes na Espanha, Alemanha e França. Mostrando eficácia na redução da carga viral em pessoas que estavam na fase 2 e 3 da doença, mostrando resultados no período de 24 a 36 horas. “Não é uma cura, é algo que está surgindo com pesquisa e método para tratar a covid-19”, diz.
De acordo com a biomédica, o estudo com a participação de cerca de 50 pessoas é considerado relevante. “Todas as pessoas que participaram estavam entubadas. Houve apenas uma situação adversa de um senhor que teve AVC, mas usou o medicamento, no entanto, notou-se que piorou sintomas do AVC, não se sabe se é o medicamento que deu predisposição.”
O Plitidepsina é utilizado, atualmente, para o tratamento da DST cancro. Trata-se de uma medicação controlada e que é vendida apenas com a retenção da receita. “Na Espanha o governo não autorizou o uso antes que fosse feito um estudo para explicar como funciona o medicamento”, observa. A sugestão da profissional é que ele se torne um estudo clínico também no Brasil. “Se está em estado de piora e vê que o kit covid não está funcionando, há sugestão de fazer esse medicamento.”
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