“Precisamos ser muito mais ágeis, eficientes, inovadores e resilientes”

ENTREVISTA

“Precisamos ser muito mais ágeis, eficientes, inovadores e resilientes”

Prefeito de Santa Clara do Sul, Paulo Kohlrausch assume entidade até janeiro de 2022. Energia, sanemaento e melhoria das rodovias foram elencados como principais bandeiras da gestão

“Precisamos ser muito mais ágeis, eficientes, inovadores e resilientes”
Nota é assinada pelo prefeito de Santa Clara e presidente da entidade, Paulo Kohlrausch. Foto: Arquivo A Hora/ Laura Mallmann
Vale do Taquari

O prefeito de Santa Clara do Sul, Paulo Kohlrausch, tomou posse como o novo presidente da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat). A cerimônia foi realizada, na manhã dessa sexta-feira, 29, no Estrela Palace Hotel, em Estrela.

Kohlrausch assume o cargo no lu­gar do ex-prefeito de Imigrante e atual secretário de Saúde de Estrela, Celso Kaplan. Como vice-presidente assu­me o prefeito de Encantado, Adroaldo Conzatti e segundo vice, o prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo.

Diretoria da associação foi apresentada em assembleia nessa sexta-feira

Passados 11 anos do primeiro manda­to à frente da entidade, Kohlrausch busca ser preciso quanto às prioridades regio­nais para encontrar soluções pontuais.

O que lhe motivou a ser presidente da Amvat?

A partir de conversas com amigos e líderes políticos da região, recebi o incentivo para aceitar este desafio pela experiência que tenho na gestão públi­ca, por ser um dos prefeitos reeleitos e por enxergarem em mim uma pessoa capacitada para liderar este importan­te movimento que tem por objetivo principal lutar pelas demandas da população do Vale do Taquari.

O que muda de 2010, quando foi presidente a primeira vez, para essa nova gestão?

Acredito que hoje, com a glo­balização, o avanço tecnológico e a transformação do cotidiano das pessoas, precisamos ser muito mais ágeis, eficientes, inovadores e resilientes para conseguirmos gerar resultados e nos adaptar rapidamente às mudanças. Passa­dos 11 anos da primeira passa­gem como presidente da Amvat, o Vale do Taquari cresceu muito e as demandas também. Por isso, se torna fundamental a união de esforços para que a região se for­taleça cada vez mais e tenha uma representatividade importante para defender os interesses locais.

Qual será o objetivo à frente da Amvat em 2021?

Uma das primeiras ações a serem realizadas, em conjunto com a diretoria, será redefinir a atuação da Amvat, implantar a visão, missão e valores da entidade e tornar a estrutura ainda mais profissionali­zada. Também pretendemos alinhar um número menor de prioridades regionais para que seja possível con­centrar esforços e buscar soluções para demandas pontuais e estraté­gicas para o Vale do Taquari. Nossas principais bandeiras serão a infraes­trutura, a energia e a conectividade, que julgamos ser fundamentais para o desenvolvimento da nossa região e que hoje carecem de melhorias. Ainda buscaremos alternativas para garantir um suporte maior aos prefeitos para que tenham a possi­bilidade de trazer ainda melhores resultados em seus municípios.

Você se torna presidente da entidade em um momento de esperança de fim da pandemia com a chegada das vacinas. O que acredita que a Amvat ainda pode fazer quanto a covid-19?

Quero aproveitar a oportuni­dade para parabenizar o trabalho desenvolvido pelo presidente Celso Kaplan e de toda a sua dire­toria no período em que esteve à frente da entidade. Entre as ações desenvolvidas esteve o enfrenta­mento à pandemia. Em parceria com os órgãos de saúde nacio­nais, estaduais e regionais, vamos continuar trabalhando fortemente no combate ao Coronavírus, principalmente de vacinação da população regional.

Santa Clara do Sul promete investir forte no turismo. Esse interesse também pode ser levado para a Amvat?

O Vale do Taquari tem um potencial muito interessante na área do turismo. Por isso, a ideia é estimular parcerias com entida­des ligadas ao setor, principal­mente com a Amturvales, que tem realizado um importante trabalho de estímulo ao turismo regional. Acreditamos neste segmento como uma ferramenta de manu­tenção do desenvolvimento social e econômico dos municípios, sobretudo se o trabalho de cons­trução for realizado de maneira profissional e integrada.

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