Insumos e combustíveis puxam nova alta do IGP-M

Inflação do aluguel

Insumos e combustíveis puxam nova alta do IGP-M

Em janeiro, índice supera 2,5%. Em 12 meses, inflação do aluguel acumula elevação de 25,7%

Insumos e combustíveis puxam nova alta do IGP-M
Crédito: Arquivo A Hora
Brasil

O comportamento do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) visto no fim do ano passado continua em ritmo de elevação neste primeiro mês de 2021. É o que aponta a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O indicador usado para reajustar a maioria dos contratos de aluguel voltou a ter uma aceleração em janeiro. Pelos números, a alta foi de 2,58%. Em dezembro, a taxa foi de 0,96%.

Com essa nova alta, em 12 meses a inflação do aluguel acumula elevação de 25,71%. As maiores pressões sobre o indicador vieram dos aumentos nos preços de commodities e de combustíveis – em especial, da gasolina.

O IGP-M sofre influência das oscilações do dólar, além das cotações internacionais de produtos primários, como as commodities e metais.

Inflação oficial e dos aluguéis

A diferença entre o IGP-M e o IPCA passa pela fórmula de cálculo. Os índices medem aspectos distintos. O IPCA, considerado a inflação oficial, verifica a variação média de preços de bens e serviços usados pelo consumidor, como os alimentos, refeições em restaurantes, artigos de limpeza, gasolina ou tarifas do transporte público. Por isso, é o termômetro da atividade econômica do país, pois indica o comportamento do emprego, da renda e do consumo.

Já o IGP-M avalia a variação de preços no atacado e para o produtor. Nisso, entram produtos básicos com preços cotados no mercado internacional. Trata-se de matérias-primas com influência da taxa de câmbio.

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