A busca pela atividade física teve um aumento durante a pandemia, bem como, a adoção de novos hábitos. Um dos métodos que ficou em evidência no período e ainda mais conhecido foi o treinamento funcional.
A educadora física, Alessandra Becker, em entrevista ao programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, na manhã desta quinta-feira, 28, explicou métodos simples para a prática de qualquer atividade que pode ser feita, inclusive, dentro de casa.
“O treinamento funcional é aplicado dentro das atividades de rotina diária. Seja o sentar, levantar, agachar, caminhar. O funcional não é uma atividade parada, não utiliza aparelhos de musculação, mas sim alternativos, como o peso do próprio corpo”, diz.
Uma simples cadeira pode ser usada para se exercitar e ser uma forma de contribuir na prevenção de patologias cardiorrespiratórias e cardiovasculares. “ A prática também atua no controle da ansiedade, diminuição do estresse e sintomas de depressão a partir da liberação hormonal”, comenta.
Os exercícios físicos também produzem um processo anti-inflamatório, contribuindo para a diminuição de marcadores inflamatórios que geram e promovem doenças patológicas, cardiovasculares, do coração.
Respostas rápidas
Precisa ter preparo físico para fazer o treinamento funcional? Não. A questão é sempre adaptar o exercício conforme a necessidade de cada indivíduo.
Como começar com a rotina de atividade física? De forma devagar e lenta. A Organização Mundial da Saúde (OMS), em dezembro, alterou as diretrizes, dizendo que são necessários 155 minutos por semana de exercícios aeróbicos. Agora, eles orientam entre 150 a 300 minutos por semana.
Qual o público-alvo do treinamento funcional? O público-alvo sempre foram adultos e melhor idade. Recentemente, segundo Alessandra, foi criado o funcional kids, pensando na inserção da criança mais cedo na rotina do exercício físico.
Existe contraindicação? Não.
Ouça a entrevista na íntegra