Inovar para sobreviver

Editorial

Inovar para sobreviver

Encantado acerta em se abrir para a inovação. Tanto o poder público como o empresariado local estão empenhados em fazer do município um polo tecnológico

Inovar para sobreviver
Vale do Taquari

Encantado acerta em se abrir para a inovação. Tanto o poder público como o empresariado local estão empenhados em fazer do município um polo tecnológico.

Após o município criar o Gabinete de Inovação e Tecnologia, a Associação Comercial e Industrial (ACI-E) também estuda modelos a serem implementados na cidade da região alta do Vale. A exemplo de Lajeado, que criou o Pro_Move, Encantado se movimenta de forma estratégica para um setor cada vez mais importante.

Aos poucos, a região como um todo começa a despertar para a inovação. Iniciativas semelhantes também se propagam, aos poucos, por outras localidades. Em nível estadual, um importante avanço ocorreu com o programa Inova-RS, que articula governo, universidades, empresas e sociedade, a fim de construir um grande ecossistema voltado à inovação tecnológica.

Transformar o estado em referência global em inovação como estratégia de desenvolvimento local até 2030 é a meta. Inspirado em experiências nacionais e internacionais, estimula um planejamento harmônico e sustentável, com vistas às transformações tecnológicas que marcam esta nova era.

Independente da esfera em que são desenvolvidas, as ações voltadas à inovação precisam da sinergia entre os entes que compõem a chamada quádrupla hélice (governo, sociedade, academia e iniciativa privada). Quanto mais orgânico e participativo for o movimento, maior a possibilidade de sucesso.

O fato é que o mundo mudou a partir da transformação tecnológica. Inovar passou a ser vital para a sobrevivência de qualquer negócio e para o desenvolvimento das cidades e regiões. Diante dessa necessidade, é fundamental que o poder público proponha políticas capazes de servirem como indutoras da evolução sustentável.

Embora tenha a economia baseada em setores tradicionais, como a agricultura e a indústria de alimentos, o Vale passa a enxergar o seu potencial e vocação para aquilo que há de mais promissor no mundo contemporâneo dos negócios. E neste sentido é fundamental que a comunidade regional acompanhe e participe das discussões, para que essa mobilização amadureça calcada genuinamente no interesse coletivo.

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