O Clube Esportivo Lajeadense é muito mais do que uma agremiação esportiva. A marca centenária transpassa os limites das quatro linhas do campo de futebol e é capaz de chegar a qualquer continente do globo terrestre.
É isso mesmo. Hoje são pelo menos 24 atletas jogando em diferentes nações mundo afora, e que em algum momento da carreira passaram pelos gramados do nosso glorioso Alviazul. Único clube profissional no Vale do Taquari, a entidade é uma porta de acesso para o mundo. É um portal para o mais audacioso plano daquele jovem que sonha em ser jogador de futebol. O Lajeadense é um espaço para construir cidadãos e materializar o futuro.
É uma marca de 110 anos. E a nova disposição de conselheiros sabe que essa marca vale muito mais do que os R$ 3 milhões em dívidas acumuladas pelo clube. O desafio é girar a chave. É fazer valer a força da marca para angariar investidores e retomar a confiança junto à nossa própria comunidade. Local e regional. E a ideia de implantar o modelo norte-americano conhecido por “athlete pathway” – ou “caminho do atleta” – é inovadora.
É disruptiva para o esporte do interior. A ideia de imitar o modelo “ianque” de formação de atletas, com integração direta com as escolas, é acima de tudo promissora. E diante das pessoas que encabeçam o projeto, é impossível não confiar e torcer!
A vacina e as discórdias
Muitos países não iniciaram a vacinação contra a covid-19. A Nova Zelândia e a Austrália, por exemplo, são nações que melhor enfrentaram a crise sanitária e estudam começar a imunização só no fim do trimestre. Já em países onde os estragos do novo coronavírus foram mais graves, a pressão por uma resposta imunizante é estrondosamente maior e quase beira à irresponsabilidade. É uma pressão poucas vezes vista pela nossa sociedade contemporânea. Justificável, sob inúmeros e consistentes pontos – e basta acompanhar a situação em Manaus para entender a urgência –, mas longe de ser um consenso. E essa discórdia, por mais inusitada, também deve ser levada a sério.
A vacina e as discórdias II
A Coronavac não é unanimidade. A vacinação, em si, não é uma unanimidade entre os brasileiros. Conforme pesquisa divulgada em dezembro pelo Instituto Datafolha, o índice de brasileiros que estão dispostos a se vacinar contra a covid-19 caiu de 89% para 73% no último trimestre de 2020, ao mesmo tempo que subiu de 9% para 22% aqueles que declararam que não receberão o imunizante. E não adianta sair criminalizando essa minoria significativa. A discórdia precisa ser levada a sério, reforço. É uma vacina experimental e é natural que existam diferentes pontos de vista. É natural que exista medo. Então, sejamos pacientes e vamos prezar pelo diálogo e buscar informação fidedigna.
A vacina e as discórdias III
Não haverá, ao menos a curto prazo ou médio prazo, vacina gratuita para todo mundo. Logo, é natural que o produto chegue às gôndolas das clínicas e consultórios particulares muito em breve. E não só a Coronavac. Composições idealizadas e produzidas por outros laboratórios devem chegar muito em breve ao mercado, garantindo ainda mais liberdade de escolha para a população brasileira. E sobre a obrigatoriedade ou não, ainda acredito que existam medidas de incentivos muito mais eficazes do que a aplicação compulsória. Cobrar vacina para viagens internacionais ou nacionais, por exemplo, tende a ser um mecanismo simples e eficaz para segurar o vírus.
Secretário na Marinita
Nessa quarta-feira, o secretário estadual de Turismo do RS, Rodrigo Lorenzoni, vai conhecer o Rio Taquari. Ele estará em Lajeado para a inauguração do novo Centro de Atenção ao Turista (CAT) no Parque Histórico Municipal, e vai aproveitar para passear a bordo da balsa “Marinita”, o mais novo empreendimento turístico lançado pela iniciativa privada na cidade, e que novamente terá o marinheiro Beto Ferri no comando. Prefeito, vereadores e secretários devem participar do encontro, tudo sob a organização da Marina do Vale e Conselho Municipal de Turismo.
Fim do Fiscaliza Lajeado?
A página Fiscaliza Lajeado foi uma das principais pedras virtuais no sapato do prefeito Marcelo Caumo (PP) durante a primeira gestão do progressista. Com denúncias insistentes e muitos relatos encaminhados por munícipes, o espaço criado no Facebook se consolidou como uma arma da oposição. Ex-assessor do vereador Sérgio Kniphoff (PT), o também ex-presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Univates, Lucas Ahne, era o responsável pelas postagens. E a última postagem ocorreu no dia três de dezembro. Será o fim do Fiscaliza Lajeado?
Narrativas e sentimentos
Foi um domingo de novas narrativas e maquiavélicas tentativas de instigar sentimentos nos brasileiros. Muitas manchetes sobre a vacinação, e não só em grandes jornais ou sites de notícias, tinham um só intuito: atacar ou denegrir intrinsecamente ou diretamente o presidente Jair Bolsonaro. A aprovação das vacinas pela Anvisa foi “milagrosamente” transformada em uma pauta negativa na mão de muitos redatores, que utilizaram a boa notícia para minar ainda mais o chefe do Executivo federal. Parecia vingança. Até o fato dele não falar nada virou tragédia. Blogs que andavam moribundos (em um passado recente recebiam pomposas verbas federais) voltaram a atacar impiedosamente o presidente. E isso está longe de ser um movimento desarticulado.