A avaliação de risco do Vale foi de 1,49 pontos. Com o aumento da ocupação dos leitos de UTI e o número de óbitos registrados, há uma tendência de piora do quadro. Ainda assim, integrantes do comitê de contingenciamento não acreditam que a bandeira seja definida como preta.
“Precisaria ter uma piora muito grande. Ainda com a elevação dessa semana, a tendência é que continuemos na bandeira vermelha”, relata o secretário de Saúde de Lajeado e integrante do comitê regional, Cláudio Klein.
Para ser bandeira preta, a nota da região deve ficar entre 2,5 a 3. De acordo com ele, há uma estabilidade dos casos, pois o número de procura nos postos de saúde e mesmo na UPA 24h tem caído nas últimas semanas.
Havia uma preocupação de elevação dos casos após o Natal e o Reveillon. “Há um cálculo que do contato com alguém contaminado, incubação do vírus, há um prazo de duas semanas para início dos sintomas”, explica Klein.
Conforme o secretário, esse cálculo pode variar. “Em um primeiro momento não percebemos uma relação das festas com o aumento dos contágios. Mas esse risco ainda não está descartado.”
Na tarde de hoje o governo do Estado apresenta mais uma rodada do mapa de risco. Para definição da nota, são avaliados 11 critérios. Consideram novos contágios, ocupação da estrutura hospitalar e óbitos. Para a nota do Vale, se contabiliza, além dos dados locais, os resultados das regiões de Santa Cruz e Cachoeira. Além disso, também considera o avanço da doença no somatório de todo o Estado.
Pandemia no RS
Nesta quinta-feira foram registrados mais 5.250 novos contágios. Foram confirmados 80 óbitos por decorrência do coronavírus.
Desde o início da pandemia, o RS acumula 490.980 casos confirmados e 9.699 óbitos. O total de recuperados é de 464.970 (95% dos casos)