Quando surgiu o seu interesse pela leitura e a escrita?
O primeiro livro em minhas mãos que foi do Augusto Cury, quando tinha 18 anos. Minha pedagoga, Marcelisa Protas, me deu de presente. A partir daí, passei a estudar os livros dele à caneta e caderno. Também sempre fui à Biblioteca de Estrela pegar os livros do “pegue e leve” e retirava alguns para estudar.
Você está lançando um livro. Como foi a iniciativa de escrever sua primeira obra?
Eu iria escrever ele neste ano, pois me formaria ano passado na faculdade La Salle, no curso de Gestão de Recursos Humanos. Mas como aconteceu a pandemia, comecei a planejar em março de 2020. Em julho, colocar ele num caderno à mão. Em novembro, comecei a digitá-lo. Fiz cursos em casa com o Rodrigo Minotauro, o Mama Brito e a Clemilda Thomé. O Brito e a Clemilda me ajudaram a formatar o livro, junto com a designer Paula e a professora Ingrid. Se tornaram meus mentores e, em 4 de janeiro, lancei o livro no Facebook.
Sobre o que trata o livro?
O livro “A borboleta que aprendeu a voar sozinha” fala sobre minha história de vida e minha deficiência mental leve. Fui diagnosticada aos 12 anos. No início, não quis aceitar, até meus 18, 19 anos. Não gostava de me olhar no espelho. Mas a pedagoga Marcelisa e o doutor Alexandre Espírito Santo me ajudaram muito, salvaram minha vida. Me tiraram do fundo do poço quando estava com ansiedade e depressão. Só tenho gratidão a eles, aos meus familiares, aos amigos de sempre e aos mentores.
Vivemos em uma sociedade onde ainda existe muito preconceito. Seu livro é uma forma de fazer as pessoas se conscientizarem sobre isso?
Como diz a minha mentora Clemilda: eu sou uma pessoa normal. Se fosse uma pessoa anormal não teria capacidade de produzir um livro de 115 páginas sozinha, sem ajuda de ninguém na hora de escrever. Por isso, com o livro, quero mostrar para as pessoas que somos capazes sim, e merecemos ser notados nesta sociedade, que é sim preconceituosa.
Tem interesse em escrever mais livros no futuro?
Tenho interesse em fazer o segundo livro ano que vem. Me inspiro no Augusto Cury e espero escrever uns 50 livros igual a ele no futuro. Quero também palestrar em empresas de Gestão de Recursos Humanos e em escolas, mostrando que temos capacidade como todos os seres humanos.
Como as pessoas podem fazer para adquirir o livro?
Me procurando no Facebook e Instagram pelo nome Ketlin Tainara Schneider ou a página no Instagram: Borboleta 27 oficial. Ou pelos contatos (51) 997447178, (51) 99670899 ou (51) 997022665.