Feia e quente, mas vital para a economia local e regional. A rua Júlio de Castilhos ganhará obras de remodelação no segundo mandato de Marcelo Caumo. Ao menos, essa é a promessa e a intenção do secretário do Planejamento, Giancarlo Bervian.
Um projeto de ampliação das esquinas, com canteiros estendidos, ocupando algumas vagas de estacionamento, está sendo gestionado e deve ser apresentado em breve.
Isso também permitirá a plantação de algumas espécies específicas de árvores, já que a Júlio virou uma ilha de deserto.
Este assunto foi abordado ontem pela manhã, no programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9. E não faltaram sugestões por parte dos ouvintes. Muitos, inclusive, sugerindo que a Júlio poderia adotar um modelo de calçadão, reduzindo o espaço para tráfego e estacionamento de veículos.
Certo ou errado, o fato é que a principal rua comercial da região merece ser melhor tratada e cuidada. Tomara que o secretário Bervian não esbarre na resistência dos lojistas, mais preocupados com tamanho da fachada e com estacionamento na frente da loja, do que com a ocupação dos espaços por parte da população. Quanto mais pessoas frequentarem a rua, independentemente de horário, melhor para os empreedimentos instalados neste verdadeiro shopping a céu aberto.
Mirante sobre o rio Taquari
Outra novidade é a proposta de construção de um mirante sobre o rio Taquari. A ideia é aproximar o rio das pessoas e, por consequência, movimentar aquela região a partir da valorização do conjunto. A construção do mirante está associada aos planos de conclusão do parque da orla, de um novo acesso ao rio e das plataformas para as pessoas.
Aos poucos, Lajeado começa a se colocar de frente para o rio, despertando obras e ações capazes de valorizar esta riqueza natural.
Tão importante quanto tudo isso é trabalharmos para limpar a água. Poluído com nosso esgoto, o Taquari e seus afluentes agonizam faz anos. A promessa do prefeito Marcelo Caumo é chamar a Corsan para o “compromisso” e exigir que se invista em tratamento de esgoto na cidade. Aguardemos!
Nova regra vindo aí
A Secretaria de Planejamento de Lajeado também providencia legislação específica para regrar a instalação dos tapumes nas vias públicas. Inclusive, vai constar que, ao terminar a obra no térreo, o tapume de contenção deve ser retirado e a proteção deve se dar por meio de bandejas.
Para alguns plantonistas, os parklets que estão em debate mais uma vez “já estariam funcionando”, mas restritos às construtoras.
NÃO PRECISAVA
Arroio do Meio. O mal-estar criado entre o ex-prefeito Klaus Schnack e o atual Danilo Bruxel é daquelas situações desagradáveis e desnecessárias. Mancha uma campanha eleitoral que foi de alto nível, com respeito mútuo e debate de ideias. Schnack foi muito infeliz ao quitar financiamento e raspar o caixa do governo, que deu para o novo governo, argumentos de críticas que não existiam.
RESCISÃO GORDA
O pagamento de R$ 175 mil para a rescisão de sete secretários municipais em Estrela foi um dos principais assuntos da semana no município. E não é por menos. Bagatela beirando R$ 50 mil para cobrir férias atrasadas de apenas um secretário – Daniel da Silva – incomodou a comunidade, e com toda a razão. Este formato benevolente de contratação e engessamento precisa ser revisto pelo prefeito Schneider. Os R$ 175 mil ainda não foram pagos e consulta ao Tribunal de Contas do Estado norteará o pagamento, ou não, da quantia integral.
CURIOSO
Em Marques de Souza, o atual prefeito, Fábio Mertz, e o ex, Edmilson Dörr, por pouco não passaram o reveillon juntos. Ocorre que a solenidade de transmissão do cargo ocorreu na tarde do dia 31, mas Dörr não deixou a chave da prefeitura com o novo prefeito, justificando que precisava ainda buscar alguns materiais no gabinete.
De noite, no mesmo dia, por volta das 23h, o ex-prefeito foi até a casa de Mertz para então lhe deixar a chave da prefeitura. Por pouco, não brindam a virada juntos.
VEM LOGO
Coronac, Astrazeneca, Pfizer. Chinesa, brasileira, alemã, russa, americana. Não importa. Só a vacina – eficaz e regularizada – é capaz de nos devolver a vida normal. Que parem as ideologias e venham as vacinas. O quanto antes, melhor. E vacine-se quem quiser, puder e precisar.