O diretor da Docile Alimentos de Lajeado, Ricardo Heineck, participou do programa A Hora Bom Dia, na manhã desta quarta-feira, dia 6, para apresentar as projeções da empresa para 2021 e as novas possibilidades de mercado.
Conforme Heineck, o início de 2020 foi de insegurança em relação a economia e a saúde das pessoas. “Nos empenhamos para evitar infecções e contágios dentro da empresa. Temos 12 pessoas envolvidas na limpeza e higienização de ambientes”, relata.
Com o passar dos meses, o cenário da economia foi melhorando para a Docile. No mercado interno, o faturamento se manteve em relação com o ano anterior, o que corresponde a 70% do faturamento geral da empresa. Já as exportações aumentaram em cerca de 10%.
O diretor relembra que cerca de 100 funcionários em contrato de experiência foram desligados no início da pandemia. Porém, na retomada das atividades, mais de 130 pessoas foram contratadas. Atualmente, a Docile trabalha com um quadro de mais de mil funcionários.
Licenciada como marca Disney
A empresa de doces recebeu, junto a exportadora norte-americana, a licença da Disney para comercializar doces para clientes norte-americanos. Já foram comercializados 5 mil caixas de Theater Box, produto composto de balas de gelatina no formato do Mickey e da Minnie Mouse. A previsão é que 113 mil pacotes de balas vão aos Estados Unidos para serem comercializados na páscoa.
Conforme Heineck, a valorização do dólar frente ao real possibilitou a competitividade e ingresso no mercado norte-americano. “Participação em feiras, qualificação e aprimoramento produto e muito trabalho são alguns dos motivos da Dolice ter alcançado o mercado externo”, explica.
Para ele, além da venda para a Disney, a oportunidade também é um cartão de visita para outros mercados nos Estados Unidos.
Próximos investimentos
Conforme Heineck, alguns investimentos foram postergados em 2020 e serão aplicados em 2021. Para este ano, a empresa espera ingressar em novos mercados e já investiu para potencializar a produção.
A perspectiva de crescimento no faturamento é projetada entre 15% e 17%. A partir de maio e junho, quando chegam as novas máquinas, devem ocorrer novas contratações para corresponder com o aumento da produção.
Confira a entrevista na íntegra:
