“Nós vamos transformar esse prédio no melhor centro de controle e vigilância do nosso estado”. A afirmação é do Secretario de Segurança Pública de Lajeado, Paulo Locatelli.
Instalação das aberturas e pintura são as etapas que restam para o término da estrutura físcia da sede do Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (CIOSP). A construção custa cerca de R$ 800 mil e tem 455 metros quadrados.
A central permitirá que, de forma quase instantânea, as imagens das câmaras de videomonitoramento sejam espelhadas para a Secretaria Estadual de Segurança Pública. O órgão deve aumentar a segurança de todos os municípios da região.
“Uma ocorrência numa cidade com um número pequeno de policiais, quando vem para Lajeado já temos um incremento maior: o Comando Regional de Polícia Ostensiva (CRPO), uma delegacia regional, e todo o aparato da Segurança do município. Quando a ocorrência vai para Porto Alegre, a inteligência está trabalhando 24h. Então, com certeza, nos dá a sensação de segurança o maior possível para o Vale do Taquari”, explica Locatelli.
“Tecnologia à serviço da segurança”
Alguns municípios do Vale do Taquari já possuem o videomonitoramento ligado com a Secretaria Estadual de Segurança Pública. A partir do momento que o Centro Integrado ficar pronto, as imagens serão transmitidas por meio do CIOSP e os dados serão transferidos a nova sala.
Além disos, os departamentos de segurança de Encantado, Arroio do Meio, Santa Clara do Sul e Lajeado, já trabalham com espelhamento de imagens entre eles. Ou seja, um eventual crime que ultrapasse os limites municipais pode ser atendido pela autoridades da cidade vizinha.
A ideia do novo Centro de Monitoramento é expandir esse procedimento a todas as cidades da Associação de Municípios do Vale do Taquari (AMVAT).
“O objetivo é usar a tecnologia à serviço da segurança. Isto é, aumentar a inteligência e uso de equipamentos que auxiliam como as câmeras”, resume Locatelli.
“Não é uma obra do município é uma obra regional”
Para bancar o Centro Integrado, houve um esforço conjunto das prefeituras vinculadas a Amvat. No ano passado, uma reunião na Univates estipulou cotas para os municípios conforme o número de habitantes.
O valor foi centralizado na Associação Lajeadense Pró-Segurança Pública (Alsepro) para facilitar a prestação de contas, que ficou responsável pela aquisição de materiais e execução da obra. “Na reunião foi mostrada a necessidade de todos participarem. Não é uma obra do município é uma obra regional”, ressalta Locatelli.