“Eu fui o primeiro funcionário da prefeitura”

Abre aspas

“Eu fui o primeiro funcionário da prefeitura”

Gilnei Cadore é auxiliar administrativo da Secretaria de Saúde de Capitão. Ele é servidor municipal desde o dia da emancipação, em 20 de março de 1992. Em 31 de dezembro deste ano, Cadore se aposenta e acredita que deixa um legado de solidariedade na Educação e Saúde do município.

“Eu fui o primeiro funcionário da prefeitura”
Vale do Taquari

Você sempre trabalhou na Secretaria de Saúde?
Eu comecei à noite, na central telefônica, era antiga discagem direta, o telefone era à manivela. Tu vê como evoluiu em 28 anos. Eu comecei com ex-prefeito João Batista Gasparotto. Com o surgimento da discagem direta, em 1999, eu fui designado pelo ex-prefeito César Beneduzzi para trabalhar na escola estadual, na qual trabalhei por cinco anos. Até o surgimento da escola Construindo o Saber, na qual eu fiz o mesmo processo que eu trabalhava na escola estadual. Em 2004, eu assumi o cargo de secretário da Saúde e trabalho na pasta até o momento.

Como é trabalhar no município desde o seu princípio?
É um prazer. É algo espetacular. É um desafio. No município não havia pouco em nada e foi construindo por meio de pessoas que acreditavam que Capitão, ao se emancipar se tornaria algo grandioso. Um povo humilde e trabalhador com um desafio muito grande porque não tinha quase nada. E aí foi surgindo, foi surgindo o posto de saúde, foi chegando maquinários novos, com o passar do tempo, a evolução da economia. Hoje, nós temos acesso asfáltico por Encantado. Então, aos pouquinhos, o desenvolvimento de Capitão, por ser pequeno ainda, por não ter tradição, está crescendo.

Qual o sentimento no teu último ano de serviço?
Eu encerro com uma gratidão grandiosa por tudo que me ensinaram. Tudo que eu aprendi. Tudo que o grupo me fez crescer. Eu tentei buscar para a comunidade de Capitão, fazer com que eles se sintam valorizados e os servidores também. Um servidor é sempre responsável por ajudar o próximo.

Como é encerrar o trabalho de 16 anos na Saúde em meio à pandemia?
Um ano realmente atípico. Um ano que fez o mundo parar e de rever conceitos. Algo novo surgiu, algo que a medicina está buscando uma alternativa muito rápida porque em questão de pouco tempo já surgiram várias vacinas. Eu acredito que com cautela, com calma dá para passar. Prova disso é que já passou praticamente um ano. Com certeza, a área da saúde também tem que transmitir informações. E eu peço a população de Capitão para ter calma. Nada será igual, tudo será diferente, mas com cautela, muitas vidas serão poupadas.

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