As confraternizações de Natal e Ano Novo costumam reunir familiares e amigos para comemorar o novo ciclo que se inicia. Entretanto, neste ano, as festas e reuniões precisam ser adaptadas e contar com medidas que evitem a transmissão da covid-19. Uso de máscara e locais arejados são recomendações para evitar a disseminação da doença.
Conforme o médico infectologista do Hospital Bruno Born e professor da Univates, Guilherme de Campos Domingues, a principal orientação é que se alguém da família estiver infectado, com suspeita ou sintomas, devem ser respeitados os protocolos de isolamento e não se deve reunir ou aglomerar com pessoas de fora do convívio.
Pessoas que não apresentam sintomas ou suspeita de covid-19 devem procurar espaços ao ar livre ou locais com boa circulação de ar. “Nestes espaços a chance de transmissão do vírus é menor”, esclarece.
Mesmo que não seja indicado por especialistas promover aglomerações, sabe-se que muitas pessoas vão se reunir, afirma o médico. O ideal, conforme o ele, é que se realize a ceia de Natal e a comemoração do novo ano entre pessoas do convívio familiar e que fazem parte do ciclo diário.
Ceia de Natal
De acordo com o infectologista, durante a ceia é necessário redobrar os cuidados e evitar o compartilhamento de copos, pratos e talheres com convidados. Além do distanciamento, também deve-se evitar a conversa durante o jantar. “Até o momento de comer, as pessoas devem permanecer com a máscara. Também se recomenda que os encontros sejam de curta duração”, reforça.
Grupos de até 10 pessoas
As regras de distanciamento controlado do governo do estado estabelecem que eventos festivos públicos e privados de final de ano, como em empresas ou condomínios estão vedados.
Outra recomendação é que as celebrações sejam realizadas em pequenos grupos de até 10 adultos, que pertençam ao mesmo grupo de convivência regular. Porém, ainda assim, se devem seguir os protocolos de distanciamento com uso de máscara, ventilação cruzada e higienização de mãos.
Festas e aglomerações
O infectologista recomenda que não sejam realizadas festas, mesmo que ao ar livre. “Aglomerações com maior quantidade de pessoas também não sejam promovidas”, explica. Para a área da saúde, aglomerações de até 10 pessoas são consideradas de risco para a propagação do vírus, esclarece.
O médico também orienta que pessoas do grupo de risco, como idosos e pessoas com doenças crônicas, evitem participar das confraternizações.
Orientações para confraternizações
- Reuniões com no máximo 10 adultos. Dê preferência para encontros com pessoas do convívio diário.
• Utilize máscara sempre que não estiver comendo ou bebendo. - Evite locais fechados. Espaços ao ar livre ou lugares com boa circulação de ar são os mais indicados.
- Não compartilhar talheres, copos ou pratos.
- Ceias de curta duração. Evite conversa durante o jantar.
- Evite apertos de mão ou abraços.
- Não devem participar de reuniões pessoas com suspeita, sintomas ou positivadas e grupo de risco.
