“Na dificuldade que conseguimos mostrar nossa capacidade”, diz diretor do HBB

Saúde

“Na dificuldade que conseguimos mostrar nossa capacidade”, diz diretor do HBB

Diretor Executivo do Hospital Bruno Born (HBB) de Lajeado, Cristiano Dickel, participou do programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, na manhã dessa terça-feira. Além de tratar sobre a Acreditação de nível 3 conquistada pela instituição, também destacou parceria com o Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, e a instalação de uma unidade 100% para cuidados paliativos

“Na dificuldade que conseguimos mostrar nossa capacidade”, diz diretor do HBB
(Foto: Ana Carolina Becker)
Lajeado

Nessa semana, o Hospital Bruno Born (HBB) de Lajeado foi Acreditado Nível 3 com Excelência pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). O diretor executivo da instituição, Cristiano Dickel, destacou o padrão de qualidade da casa e a responsabilidade ainda maior com o reconhecimento. “Não é simplesmente ter certificação. Não estamos fazendo algo para colocar cargo na parede. Não significa que hospital que atinge nível de excelência não vá ter problemas, mas a forma de encerrar os problemas muda”, disse durante entrevista ao programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9 na manhã dessa terça-feira, 22.

Dickel explica que o processo da casa de saúde é informatizado. “Seja no controle documental, mensuração dos processos, tempos e movimentos do paciente. Estamos sempre gerando informação”, diz. Há uma parceria com uma Startup para liberar a Troponina, exame que identifica se o paciente está infartando ou não em 8 ou 10 minutos. “Hoje levamos 35 minutos para saber sobre isso. Nosso padrão é maior que o do Hospital Israelita Albert Einstein”, ressalta.

Após a certificação de excelência, Dickel destaca que iniciam os trabalhos para garantir um padrão internacional. “Não vamos parar o processo, é algo que precisamos deixar para a instituição”, pontua. Ao adotar um protocolo internacional, de acordo com ele, as exigências aumentam. “É abrir as portas para audição e ter pessoas auditando em tudo. Chegando e dizendo que esse protocolo adotado com tal paciente não é adequado. Isso não é fácil porque tu expõe toda a tua capacidade técnica.”

Parceria com o Hospital Sírio-Libanês

Durante a entrevista, Dickel explicou que a partir de janeiro o Hospital Sírio-Libanês fará parte da instituição na validação dos exames de mamografia e ressonância. “Fechamos um acordo e eles vão buscar aleatoriamente exames laudáveis e validar a qualidade deles. Irão avaliar a técnica adotada, o protocolo, o equipamento na forma de captar as imagens, o tempo que levamos para fazer os exames e avaliar a qualidade do laudo dispensado ao cliente”, explica. Com a adoção dessa parceria, será possível adotar melhorias nos exames e no serviço ofertado.

Cuidados paliativos

A meta é criar, para o próximo ano, uma unidade 100% exclusiva para cuidados paliativos. Ou seja, espaço para atender pacientes que já buscaram o máximo no tratamento, mas não tem mais o que fazer. “As vezes essas pessoas têm seu fim de vida tendo dor e não em um lugar adequado, ficando longe de suas famílias”, pontua.

A ideia é criar um espaço com quartos individuais com vista para o jardim interno da instituição para que esses pacientes possam ter o descanso merecido. “Já fechamos com uma equipe médica especializada em cuidados paliativos e vamos conseguir criar uma unidade exclusiva para isso.”

“As doenças continuam”

Além dos casos de covid-19 no Hospital Bruno Born, Dickel lembra que as demais doenças continuam. “Utilizamos essa dificuldade como forma de melhorar mais ainda e buscar qualidade para a instituição.”

Ele acredita que tenha ocorrido, mais uma vez, uma estabilidade na doença. No entanto, destaca que os profissionais estão cansados. “Fomos um dos primeiros a atender casos de covid na região e nos transformamos em referência. Devido a isso, temos recebidos pacientes para serem tratados de diferentes locais.”

Confira a entrevista na íntegra:

 

 

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